Consuelo Taques Ferreira Salamacha
Bom dia caros leitores, hoje é um dia especial. Louvo a Deus e grito aos quatro cantos as Suas Maravilhas! Hoje escrevo sobre momentos diversos da vida, mas, significativos na vida de meus dois filhos: Eduardo e Roberto. A graduação. Bem verdade que em períodos diferentes; todavia, sinto que a celebração de ambos é mais sentida nessa ocasião. Vivenciamos duras dores nestes últimos anos, lapidação da alma, melhoria espiritual. Deste modo, me permito compartilhar com todos vocês essa alegria. Se o julgamento de quem deita os olhos por aqui é de um escrito pueril, eu não me importo.
Confesso que escrevo o que sinto. Rendo minhas homenagens aos meus amores maiores! Dobro meu corpo e agradeço por tantas bênçãos do Senhor sobre os dois. Não lanço confetes nem os cubro de elogios, mas, devo dizer que sou mãe orgulhosa pelo jeito de cada um. Sei que ambos agora se mostram com perfis diferentes, cada um a seu modo espelha um pouco de mim e do pai. Filhos, por certo, quando este escrito for publicado, o que escrevo já o teremos vivido.
Sei da Generosidade Divina, então, me atrevo e confio no porvir. Ainda ontem festejávamos as comemorações de formatura do Roberto. Estávamos reunidos em ambiente de contentamento, por Graça de Deus, e eu, meio de canto de olhos, como sempre, os observava à distância, vi a cumplicidade de irmãos; o olhar de um e de outro. Contemplei as inúmeras fotografias ali projetadas, olhei sem me cansar para o jeito de cada um de dançar, a maneira de gesticular, o riso largo e a fala deles com tanta gente! Percebi que há momentos na vida que não podem ser postergados, que precisamos viver na plenitude, pois não se repetem jamais.
Vi que há situações intransferíveis; há vida que necessitamos viver com a intensidade que nos é permitida, e que um minuto é precioso demais para nos perdermos com detalhes tão pequenos. A vida, meus caros amigos, deve ser celebrada sempre e com profundidade. Criar laços de afetividade é precioso por demais. Viver com quem amamos nos faz melhores, nos coloca em posição de espera para que possamos viver cada momento como se fosse o último de nossas vidas.
Percebi com a maturidade como é delicioso ser mãe, e mãe do Eduardo e do Roberto é maravilhoso! Magnífico presente que me foi emprestado por Deus. Outro dia em meio à noite acordei sobressaltada, preocupada, como sempre com os dois; não devo mais, cresceram. Não adianta, ainda sinto vontade de niná-los. Amor de mãe nunca tem fim. Estarão em mim e eu neles para sempre. De modo que o que tenho a dizer já ao fim deste meu escrito é um sincero e profundo obrigada por tudo, meus filhos amados!
Desejo que vocês sejam muito felizes. Que sejam felizes no que fazem e na medida do possível façam a felicidade de quem estiver ao lado de vocês! Que plantem muitas sementes de amor, de paz e construam para o bem. Contem sempre com as minhas bênçãos, com as de vosso pai e com as preces que nunca deixamos de fazer na intenção de cada um.
A autora é mãe de Eduardo e Roberto.