A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Santa Paula é um caso emblemático da saúde pública em Ponta Grossa. O prédio foi inaugurado pela gestão passada Pedro Wosgrau Filho (PSDB) no entanto, não funcionou um dia sequer.
Sem funcionários e equipamentos, a unidade de saúde não recebeu um único paciente até hoje, deixando a população de uma importante região do município sem atendimento médico. A alegação para a UPA nunca ter funcionado é de que não recursos para botá-la em operação, de que ela não havia sido incluída no planejamento orçamentário (já bastante comprometido, segundo a mesma atual gestão).
Após um ano entre promessas e previsões de enfim por a UPA para funcionar, a Prefeitura de Ponta Grossa decidiu terceirizar a unidade de saúde, tal qual já vinha fazendo com outros postos e hospitais no município.
A parceira público-privada foi aprovada pelo Conselho de Saúde, que fez algumas ressalvas (como a exigência de que a Prefeitura faça concurso público no próximo ano), e agora a expectativa é que enfim a UPA do Santa Paula passe a funcionar e receba os primeiros pacientes.
Há quem não concorde com a terceirização, sobretudo em um setor delicado como a saúde, e tal temor é justificável, uma vez que é preciso muito cuidado na hora de selecionar qual empresa ficará responsável pela administração da unidade. Porém, há também que se considerar que a população já esperou por muito tempo por uma unidade de saúde que não funciona.
Com tantos motivos para se queixar, o usuário da saúde pública em Ponta Grossa agora espera é que enfim, a UPA funcione.