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Eleições e política de utilidade pública

 

 

O ano de 2012 no Brasil será movimentado na esfera política, ano de eleições municipais e CPIs rolando no senado.

Na posição de eleitores estamos com o sentimento de justiça, pois esse ano tem CPI do mensalão e o processo que efetivou a cassação do então ex-senador Demóstenes Torres líder DEM no senado, acusado de quebra de decoro parlamentar por envolvimento com o bicheiro Carlinhos Cachoeira preso em fevereiro deste ano na operação Monte Carlo.

As investigações não param de ramificar e as polemicas respectivamente. O ex- senador Demóstenes reassumiu na ultima quarta feira 18 de julho o cargo que estava licenciado como procurador de Justiça com salário de até 24 mil reais. Logo que a cassação foi publicada, a licença ficou sem efeito, e Demóstenes não precisaria nem de requerimento formal para o retorno. De acordo com o portal da transparência do MP-GO, sem os benefícios específicos, o salário do cargo é de R$ 24.117,62. Justiça?

Segundo as pesquisas da revista VEJA de julho, o Brasil tem a carga tributária mais pesada entre os países emergentes e mais alta até que Japão e Estados Unidos. Só fica atrás para o bem-estar social europeu, onde o imposto é alto, mas a contrapartida do governo, altíssima; além de pesada, a tributação no Brasil é complexa e injusta: ao mirar o consumo, penaliza as faixas de menor renda nos deixando vulneráveis a fiscalização e sem poder aquisitivo.

Os tributos arrecadados devem ser aplicados, no serviço de saúde, educação, segurança entre outros. Conforme previsto em nossa constituição vigente o governo tem o dever de bem administrar os recursos, de forma competente, transparente e honesta. O que podemos perceber dos administradores públicos é que não sabem gerenciar o grande volume de dinheiro que é arrecadado junto aos contribuintes. Vale lembrar, que parte desses recursos agora podem até ser usados para financiar campanhas eleitorais.

A impunidade do administrador público incompetente e corrupto, traz o aumento de impostos e maior desilusão da população com nossos políticos de carreira que usam do cargo apenas para obter vantagens, principalmente utilizando dos recursos públicos, oriundos desta excessiva carga tributária.

Dia 7 outubro, temos eleições municipais vamos ajudar a fiscalizar os candidatos antecipadamente, durante a campanha, em Ponta Grossa são em média 377 candidatos a vereador disputando 23 cadeiras no legislativo, e ainda 06 candidatos a prefeito contra 225.984 eleitores, para tornar possível essa fiscalização e denunciar os antecipados corruptos.

As denuncias podem ser feitas no fórum eleitoral de cada região ou até no ministério publico.

A Ordem dos Advogados do Brasil subseção de Ponta Grossa implantou em sua sede a comissão que irá fiscalizar a eleição 2012 em conjunto com o Conselho de entidades, e contam com a assessoria jurídica

os integrantes que vão trabalhar no combate à corrupção eleitoral e na conscientização do voto limpo.A OAB esta disponibilizando pontos de denuncia, na própria sede e no Observatório Social, para que o candidato e/ou a população colabore delatando qualquer situação de crime ou infração eleitoral. Nosso poder é sufrágio, direito ao voto, que possamos saber usar neste ano.

 

 

Maycon Schenemann

 

O autor é acadêmico de Direito na faculdade Cescage

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