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Educação x violência: um exemplo a ser seguido

Eliomar Pupo*

 

A sociedade brasileira vive um tempo de apreensão e, porque não dizer, de medo em virtude da violência que se expande dia após dia; mormente quando o banditismo e a marginalidade deixaram de ser apenas praticados por elementos adultos, mas também passaram a ser exercidos por adolescentes e crianças que, muitas vezes, agem com tal agressividade que nos assustam.

Diante de tal situação, não se pode deixar de elogiar um jovem que vem se destacando por ações éticas e cidadãs – ainda que desempenhando o que todos esperam de alguém em suas funções – demonstrando, dessa forma, que nem tudo está perdido.

Há muito tempo eu não via tanta disposição e tanto empenho por parte de um moço, como o que estou acompanhando através das ações do presidente da nossa Câmara Municipal. O jovem vereador, oriundo de família modesta, vem aplicando os conceitos e exemplos que certamente lhes foram transmitidos pelos pais; fato que mais uma vez vem provar, o quão importante é a educação baseada em integridade e honestidade legada pelos pais.

A ousadia e a coragem desse jovem ao regulamentar uma portaria limitando gastos de seus pares, controle sobre horas extras de servidores, a prestação de contas sobre diárias de viagem dos vereadores, além de outras, deixam bem claro que o se quer é, segundo palavras do próprio: colocar a casa em ordem.

Num momento em que, diariamente a mídia nos mostra notícias de menores assaltando, estuprando e matando, nos questionamos a respeito dos direitos, mas muito mais dos deveres dessa fatia da sociedade. E já que o Estado inevitavelmente interfere na vida familiar, será que não está passando da hora de nossos legisladores repensarem a educação?

Não, não me refiro àquela que se tem na escola, mas sim a formação do indivíduo dada pela família, a qual hoje é muitas vezes cerceada por pseudos direitos de crianças e adolescentes que não podem sofrer qualquer tipo de repreensão mais severa do que apenas verbalmente.

Apesar de educadores e demais experts da área se posicionarem contrários aos chamados castigos corporais, uma massa imensa de pais concorda que, de forma comedida, eles são necessários durante a formação do indivíduo quando este desrespeita determinadas regras e normas sociais.

Em Curitiba, um levantamento feito por um instituto de pesquisa, em setembro de 2010, mostrou que sete em cada dez pais aprovavam a palmada como forma de correção e que nove entre dez pessoas ouvidas disseram ter sido criadas dessa forma.

A hierarquia existe em todos os aspectos da vida em sociedade e pai e mãe são superiores hierárquicos dos filhos, assim o respeito do filho ao pai e a mãe precisa ser incondicional, haja vista que estes quase sempre buscam o melhor para aquele.

Dessa forma, senhores legisladores, eu os conclamo a repensar o Estatuto da Criança e do Adolescente e as demais leis favoráveis às crianças e aos adolescentes. Que elas possam permitir todos os direitos absolutamente indispensáveis à formação de nossos filhos e filhas, mas que também consintam a nós pais, criá-los e educá-los usando os nossos direitos paternos; e isso inclui algumas palmadas quando necessário.

Quanto ao nosso ilustre vereador, personagem principal desse texto, só resta dizer que me sinto orgulhoso pela sua atuação, ao mesmo tempo em que espero que essa seja apenas a primeira de várias ações firmes e decisivas em benefício da sociedade local.

 

Ó autor é cidadão ponta-grossense

 

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