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Direto do túnel do tempo – Ponta Grossa

 
 

Gostaria, de refletir um pouco, sobre a nossa cidade tão querida por alguns, ou detestada por outros. A liberdade de opinião é algo individual e não podemos de forma alguma criticar.

         Ponta Grossa, rota dos tropeiros, com suas estreitas ruas, ao longo do tempo, foi transformando-se, através da industrialização, dos estabelecimentos de ensino, dos crescentes loteamentos a cada dia.

         Quantos aqui chegaram e criaram raízes. Outros daqui saíram para novos rumos, mas deixaram suas marcas. Se eu fosse fazer, um estudo histórico, precisaria de vários anos. Não é esta a minha intenção. Quero somente pensar em alguns tópicos específicos.

         Primeiro na área de comércio. O nosso famoso mercado municipal, com suas lojas diversas e serviços diversificados. Ao longo dos anos, foi ficando esquecido e abandonado completamente. Atualmente, sonham em ali fazer órgãos públicos da prefeitura, mas como falei, é ainda um sonho somente.

         E a feira do São José, espaço antes bonito, com construção apropriada, agora somente um terreno com restos de tijolos. Que saudade daquele espaço em tempos passados.

         E no esporte então. Temos um time local, o qual já trouxe alegrias, agora precisando cada dia mais de apoio. Ainda existem esperanças.

         E os nossos administradores municipais, quanta diferença entre um governo e outro. Que saudades poderíamos dizer deste ou daquele.

         E os nossos parques públicos, largados a própria sorte, sucumbiram. Lembro da famosa Praça dos Bichos, dos passeios naquele local, hoje um ginásio de esportes. Recentemente, tínhamos um parque, para caminhadas e descanso, denominado Margherita Masini ou Chácara Dantas. Que tristeza ser depredado e transformar-se em local de usuários de entorpecentes e abandono total.

         Na área cultural, tínhamos vários locais. Lembro do Cine Inajá, Cine Ópera,  Cine Império, do Teatro Pax, etc… O que não virou igreja, pegou fogo ou desabou em águas barrentas de arroios. E os prédios históricos quanto abandono. Nossas estações ferroviárias, transformadas em mercado, feira ou biblioteca. Isto sem falar em outras coisas também…

         Das famosas indústrias antigas, ficou a chaminé somente. Do shopping center abandonado em Oficinas, ficaram as paredes inúteis, de cor amarronzada. O outro virou faculdade particular. E assim por diante…

         Quanto a religiosidade do povo, um verdadeiro descaso. A antiga catedral, tão bonita, com valor inestimável, foi destruída para abrigar uma nova, ainda inacabada.

         E a famosa Cervejaria Antartica na Avenida Vicente Machado. Deu lugar ao comércio moderno, com mão- inglesa, inclusive.

         Como falei no início são alguns pontos que citei. Teríamos vários outros. Deixo o desafio, que possamos valorizar, o que temos de melhor no presente, pois no futuro próximo, talvez possam escrever coisas diferentes com respeito as nossas atitudes como população desta cidade.

 

Emerson Pugsley

 

 


 

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