em

Crônica: Lembranças de PG em um bairro de Buenos Aires

Este repórter, em merecidas férias, visitou a capital da Argentina. A belíssima cidade de Buenos Aires encanta, recebe bem os turistas e deixa lembranças que ficarão para toda a vida. Neste tempo de hiato do trabalho, entre deliciosas parrillas, visitas ao Obelisco, ‘La Bombonera’ e lugares absolutamente pitorescos, uma lembrança de Ponta Grossa surgiu inesperadamente.

O charmoso bairro de San Telmo sedia semanalmente uma feira de antiguidades e artesanato que atrai milhares de pessoas, tanto hermanos, como estrangeiros. A vizinhança também abriga a paróquia de San Pedro González Telmo, um templo católico inaugurado em 1734. Esta igreja guardava, de forma discreta, a minha volta mental a PG: uma placa de homenagem a Sant’Ana em uma parede à direita da porta principal.

A placa fazia reverência à Santa Ana – Padroeira da Sociedade Católica dos Pescadores da Marina Grande de Sorrento. A agremiação foi formada por imigrantes italianos que chegaram na Argentina durante a primeira metade do Século XX e se abrigaram principalmente em San Telmo e em La Boca (o bairro do Club Atlético Boca Juniors).

A grafia, diferente da tipicamente utilizada em Ponta Grossa (Santa Ana em Buenos Aires e Sant’Ana em PG), pode até levar a crer que se tratam de santas diferentes. No entanto, a data da homenagem não deixa dúvidas: 26 de julho – feriado em PG e data de reverência à avó de Jesus Cristo na tradição católica. Todo ano, neste dia, os fiéis da paróquia de San Telmo enfeitam o templo e as ruas para realizar uma procissão de veneração à santa.

A breve experiência nostálgica deixa o recado de que podemos até sair de Ponta Grossa, mas esta marcante cidade acaba dando um jeito de se fazer presente, mesmo que em nossa memória.

Participe do grupo e receba as principais notícias da sua região na palma da sua mão.

Entre no grupo Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.