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Arte e reciclagem incentivam o voo ‘solo’

 

Sobras de madeira, celulose e papelão viram arte de decoração nas mãos de duas empreendedoras em Curitiba. Ana Paula de Freitas deixou a advocacia e se uniu a Patrícia Palhares de Farias, dona de uma agência de promoção, e começaram a reaproveitar o que era descartado depois do fim de eventos, feiras e exposições. Para conhecer esta estória de empreendedorismo, conversamos com a Ana Paula.

 

Como foi deixar a advocacia e virar empreendedora?

Eu não me sentia empreendedora, mas a minha sócia, me passa um pouco dessa experiência. Difícil não foi, porque eu não estava feliz com a advocacia e sempre quis fazer o que eu gosto. O empreendimento é como se fosse uma filha para mim, eu tenho que fazer o melhor por ela e gosto de trabalhar na parte da criação, marketing, assessoria e atendimento. As pessoas têm muita pressão da família e da sociedade e a maioria não se auto conhece muito bem, não fazem noção do que é vocação e acabam gastando fortunas com a faculdade.

 

Como surgiu a ideia de se associar ao empreendimento?

A ideia inicial veio da minha sócia Patrícia, que é dona juntamente com o seu marido de uma agência de promoção. A Patrícia queria que as sobras de materiais da sua empresa, que provém de estantes comerciais, fossem reaproveitadas para diversos tipos de artesanato. Daí que ela me convidou para ser sócia e deixei a advocacia de lado.

 

Como funciona a questão do reaproveitamento dos materiais?

No início, acreditávamos que era possível reaproveitar tudo, mas fomos aprendendo que esse processo muitas vezes deixava o produto inviável para venda. Como a empresa está crescendo e precisamos produzir mais, trabalhamos com estoque e acabamos estudando novos materiais. Então, nesse momento, nós continuamos aproveitando várias sobras, mas a maioria dos quadros que eram feitos de mdf, agora são feitos de PVC, material um pouco mais caro, mas muito mais viável, não precisa ser lixado e nem passar ‘primer’, acaba facilitando e barateando a produção.

 

Como foi  o processo de criação dos produtos e conceito da marca?

Quando fui convida a primeira coisa que pensei foi… Como? eu não sei fazer arte. E realmente sou péssima com as mãos, mas eu gostei do desafio, porque decoração sempre foi uma das minhas grandes paixões. Procurei solucionar esse problema com a ajuda do meu namorado, Eduardo Rosa, que é designer gráfico e ilustrador.

http://www.adot.iluria.com/

 

 

 

 

 

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