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ALEGRIA

O que fazer para não perder a alegria, para não se entregar para a tristeza? Não existe no momento, nada no horizonte que possa dizer que o fim da pandemia está próximo. Na verdade, a todo momento vem uma nova notícia que joga para frente a pior fase da contaminação pelo vírus. Ao mesmo tempo, não existe uma unanimidade sobre o que fazer para minimizar as perdas, tanto de vidas quanto de empregos, e cada país, estado e cidade vai tomando medidas mais ou menos rígidas conforme intuição. O que significa que tudo pode ser inócuo diante da gravidade do problema. Escolas fechadas estão mudando a rotina e o comportamento das crianças e forçando professores, coordenadores e equipes pedagógicas a se tornarem rapidamente atores ou youtubers e, na terceira ponta, colocando os pais na posição de ensinantes, sendo que a maioria não possui formação ou qualificação para ensinar. Parques, academias, empresas, cinemas, restaurantes, festas, festejos, comemorações, fronteiras, porteiras e portarias, tudo total ou parcialmente fechados. O corona vírus nos tirou a felicidade de um abraço e também a parte da vida que serviria de alívio para o stress do dia a dia. Como não perder a alegria?

EQUILÍBRIO

Diante dessa situação toda, fica mais difícil manter o equilíbrio, porque a vida equilibrada se constrói na convivência dentro e fora de casa. No complemento entre a rotina da casa e a da vida produtiva. No compartilhamento das derrotas e frustrações e das festas de celebração das vitórias e conquistas. É preciso então encontrar uma nova forma de equilíbrio e de alegria na nova realidade. Porque a tristeza quando se instala, vai matando lentamente a motivação e drenando a energia psíquica necessária para que sejamos resilientes diante dos fatos. A tristeza, como diz no Eclesiástico, não serve para nada e já matou e mata muita gente. Algumas vezes leva à morte física, mas a imensa maioria das vezes, a morte da vontade, da coragem, da potência, da proatividade e do propósito de viver.

COMO SE FORTALECER

O isolamento torna superlativas algumas atitudes no nosso dia a dia. Algumas são construtivas e podem ser pontos de apoio para enfrentar os problemas. Porém outras são tóxicas e podem nos levar a um caminho sem volta. É preciso identificá-las e tratá-las, eliminando-as de sua rotina. Dentre outras decisões, eu desisti de assistir telejornais, porque assustam. Não estou vendo reprises de esporte porque me lembram de um tempo bom, que parece muito distante. Tenho evitado as “tretas” das redes sociais, porque têm alimentado a discórdia e o desamor. Substitui essas coisas por envolvimento em projetos para combater a pandemia, por momentos com os filhos para assistir filmes e vídeos que nos aproximem, por momentos de oração em família, de brincadeiras, de contação de histórias e de planejamento de ações pós-pandemia. Isso imprimiu um novo ânimo e deu a resistência necessária para mais um período de isolamento. Nos devolveu, por hora, a alegria de viver.

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