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A transitoriedade da glória terrena

Consuelo Taques Ferreira Salamacha*

Bom dia, caros amigos! Devo dizer que a inspiração deste escrito provém da palestra de Divaldo Pereira Franco, a qual me marcou profundamente. Em especial o contexto da expressão que dá o título a este meu escrito. Particularmente, devo dizer que se eu não escrevo, curiosamente, meu pulso começa a reclamar. Deste modo, entendo que cada uma das letras aqui desenhadas tem um significado não posto por mim, mas certamente por um mentor, um guia, a quem estimo e sempre peço a ajuda nesses momentos. Nestes últimos dias, senti por demais a distância e a presença.
Dores indizíveis. Percebi a soberba sem sentido. Vi e senti a transitoriedade da glória na vida aqui na terra. Todos nós somos sabedores de que esta vida é apenas uma passagem. Cada um ao seu modo acredita em uma vida diferente desta, após a morte do corpo físico. Ainda que eu tente dizer aos tantos amigos que por algumas vezes correm os olhos por esses escritos que isso é maravilhoso, de nada vale se o ser que lê não compreende ou pior não pratica a virtude do desapego, da transcendência, do amor e da caridade. Divaldo falou também sobre isso. Não estou para falar da Fé de cada um, das escolhas religiosas, nem teria essa pretensão.
Entretanto, a possibilidade de conforto ao coração da gente e a chance de acreditar que sempre há uma razão para as adversidades de cada dia é indiscutivelmente um alento. Percebo, a cada minuto, que meu espírito precisa estar trabalhando para tal. Leio continuamente, tento, de todas as formas, encontrar respostas para as situações da vida… Meus olhos já não são tão bons, mas ainda assim persisto.
No momento, ao lado de minha cama, há um livro sobre a vida de Nick Vujicic – A vida sem limites – leio com vagar, há muito para aprender. É uma leitura que não se faz com rapidez, exige reflexão. Naquelas palavras percebi as inúmeras virtudes de um homem maravilhoso, que com todas as suas limitações, nos mostra que não há limites para o que realmente desejamos ser, fazer, enfim, se atrelado à vontade e aos desígnios de Deus. Conjecturar sobre as formas de enfrentamento dos dissabores da vida poderá eventualmente, provocar em nós algum desconforto e, de imediato, torcemos o nariz. Atitude de aprovação ou não do que aqui está escrito.
Porém, a mim isso não importa. Há alguém que espera pelo recado. Há alguém que necessita entender o contexto da sua vida e, quem sabe, esse possa ser o canal utilizado por Deus para isso. Muito já se disse que nada acontece por acaso. Que o acaso não existe e eu tenho para mim que isso é verdadeiro na medida de cada um. Deste modo, meu caro leitor, celebro com alegria a vida com você! Celebro a percepção de que a Verdadeira Glória está na vida que virá, e não na efemeridade da glória dessa vida, que, aliás, só existe na cabeça de quem ainda não percebeu que aqui, tudo é simplesmente passageiro!   

*A Autora é Advogada.

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