Representante das concessionárias das rodovias, João Chiminazzo Neto, acredita que o setor tem sido alvo de um debate político-eleitoral no Paraná, além de assegurar que as obrigações previstas em contrato estão sendo rigorosamente cumpridas. O pedágio tem sido muito usado para fins eleitoreiros. Eu vejo que é até um desrespeito muito do que se comenta. Hoje o Paraná é uma das maiores economias do país e este crescimento não seria possível não tenho nenhuma dúvida sobre isso sem o Anel de Integração. Não há razão para crucificar o pedágio, comenta o presidente da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR). Dá para baixar? É passível de revisão e repactuação? Sim, tudo isso pode ser debatido, mas não é com paixões ideológicas, mas sim com conhecimento, complementa.
A ABCR ainda ressalta que os contratos firmados no Paraná foram elaborados na década de 1990, e que cabe às empresas cumprir o que foi determinado conforme estipulado no vínculo firmado entre o governo e as concessionárias. É preciso que se verifiquem as condições em que um contrato nasceu, e não se pode mudar no meio dele, de uma hora para outra. As empresas seguem rigorosamente o que está estipulado nos contratos, até porque, se isto não for obedecido, é passível de rompimento. Não é apenas fazer o que se quer, argumenta Chiminazzo.