A ocupação hoteleira dos 26 mil quartos disponíveis no Rio de Janeiro para os últimos dias do ano já chega a 95%, segundo levantamento feito pela Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA). Em Copacabana, na zona sul, local da mais famosa festa de queima de fogos, a ocupação está em 98%.
Para o presidente da FBHA, Alexandre Sampaio, o índice representa um crescimento expressivo em relação aos anos anteriores, tanto em relação à diária média quanto à taxa de ocupação. Segundo ele, vários fatores colaboraram para esse aumento.
Isso advém de alguns fatores. Pela escolha do Rio como sede da Olimpíada, corroborada pela Copa de 2014 [pelo fato do Rio ser uma das cidades-sede do Mundial de futebol], a recuperação da imagem de segurança [com a ocupação das favelas pela polícia], a revitalização da zona portuária, com a vinda de grande parte dos cruzeiros marítimos, propiciando ofertas turísticas, disse Sampaio, ressaltando que a paisagem paradisíaca do Rio é aliada da atividade turística e colabora para esse quadro.
Ainda de acordo com o presidente da federação, a oferta de quartos de hotéis cresce, em média, em mil quartos por ano e o índice de ocupação se mantém crescente, o que significa que mais turistas estão visitando a cidade. Estamos assistindo também a um crescimento da diária média, apesar do câmbio desfavorável e do crescimento dos albergues e pousadas, provando que somos procurados por turistas de alto poder aquisitivo, explicou Sampaio, lembrando que a vinda desses turistas beneficia vários setores.
No revéillon do Flamengo, também na zona sul, impulsionado pela maior queima de fogos do Rio em duração 25 minutos contra 20 de Copacabana o índice de ocupação está em 95%. Em todo o município do Rio de Janeiro, existem 582 hotéis considerados de bom nível.