Enfrentando resistências
Quando um gestor assume uma equipe, geralmente uma equipe que tem problema de desempenho, é normal que ele precise demonstrar quem manda naquela empresa. Para isso, muitas vezes tem que tomar até mesmo atitudes negativas, como a demissão de pessoas que refutam e insistem em não aceitar a sua liderança. Eu explico isso com um exemplo. Numa determinada empresa um profissional é contratado para gerenciar uma equipe que não vem apresentando bons resultados. Efetivamente esse profissional tenta salvar todos os empregos das pessoas que estão na equipe porque afinal não há necessidade de mudar de pessoas, mas mudar apenas a maneira pela qual as pessoas agem e pensam no dia a dia.
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União
Acontece que logo no primeiro dia esse gestor, ao chamar os funcionários para uma conversa, recebe de alguns deles um comportamento extremamente negativo e um comportamento de rejeição ao novo chefe. Esses funcionários esquecem que a empresa já tomou a decisão, que o novo chefe já está lá, e que o melhor a fazer seria se unir para construir melhores resultados. Mas não, essas pessoas preferem desafiar a autoridade do novo chefe dizendo coisas como: daqui a pouco você também vai ser mandado embora, a empresa aqui não está interessada em mudar, principalmente, não está interessada que você faça mudanças, então, poupe o teu discurso e vamos trabalhar como sempre fizemos.
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Mostrar quem manda
A esse gestor não é dada outra opção senão demonstrar quem manda, pois numa empresa não se discute porque uma pessoa assume um cargo, mas sim se ela está ou não devidamente empossada no cargo. Resumindo, assim como no Brasil, caso o vice-presidente assuma, também nas organizações, quando alguém assume uma equipe que não vem apresentando bons resultados, só há um caminho a seguir, é mostrar quem manda, e focar nos resultados. Para a coluna Visão Empresarial
Luciano Salamacha