Para muitos, os feriados são sinônimo de agitação. Para outros, mais uma oportunidade para passear ou descansar. Mas, para quem não abre mão de levar o pet durante a viagem, alguns cuidados são fundamentais.
Confira as dicas da veterinária Andressa Cris Felisbino e da farmacêutica Sandra Schuster, para garantir a tranquilidade durante a estadia:
Antes de viajar
Segundo Andressa Felisbino, antes da viagem é preciso consultar o veterinário de confiança e realizar um check-up no animal. “O esquema vacinal deve estar em dia e isso inclui vacina antirrábica, óctupla ou déctupla, e vacinas contra gripe e giardíase”, comenta. O especialista também poderá emitir o documento que comprova a sanidade do animal, exigido para viagens de avião ou em alguns hotéis.
Também é importante administrar vermífugo específico ou medicamento que previnem a Dirofilariose, doença causada por vermes que atacam o coração dos cães e pode levar a óbito. Outra grave patologia que pode ser evitada é a Leishmaniose, uma doença infectocontagiosa que também pode levar à morte. Ambas são transmitidas por picadas de mosquitos contaminados e, por isso, outra forma de prevenção é o uso de repelentes, em coleira ou spray.
A administração de vermífugos e antipulgas são ainda mais importantes antes de viajar, pois o calor, passeios em gramados e locais de grande circulação deixam os animais mais expostos. Para facilitar a vida dos tutores, já existe no mercado uma opção de pingente que repele naturalmente pulgas e carrapatos e, segundo o fabricante, tem durabilidade de até 24 meses. “Essa é uma opção mais prática, pois o animal estará sempre protegido. Não é preciso se preocupar em administrar produtos antes e depois da viagem”, comenta a farmacêutica Sandra Schuster. “Além disso, o pingente pode ser usado junto com a plaquinha de identificação, que é outro cuidado que o tutor deve manter sempre”, aconselha. O catálogo da docg. também oferece uma placa de identificação que indica o perfil on-line do pet com todos os dados dos tutores e que facilita o alerta a toda a rede cadastrada, quando necessário.
Viagens de automóveis
Se o pet não estiver acostumado a viajar de carro, é preciso prepará-lo com alguns dias de antecedência. “Comece passeando por alguns minutos e aumente o tempo gradativamente. Uma boa dica é premiá-lo com uma brincadeira ou petisco no final do passeio de automóvel, para que entenda que esse pode ser um momento de prazer”, recomenda Andressa.
Segurança é fundamental. Os gatos devem ser transportados em caixas ou bolsas apropriadas e, os cães, em caixas de transporte ou com peitorais fixos por cinto de segurança ou em cadeirinhas, no caso de cães de pequeno porte. “O tamanho da caixa de transporte deve permitir que o animal fique em pé e dê uma volta ao redor do próprio corpo”, alerta a veterinária. “Outro detalhe: a caixa de transporte deve ser presa ao cinto de segurança, pois em caso de acidente ou freada brusca ela pode ser arremessada, ferindo o animal e os passageiros do veículo”.
O ideal é que o animal seja alimentado no máximo até três horas antes de iniciar a viagem, evitando assim que enjoe durante o trajeto. Já a temperatura no interior do veículo é outra preocupação importante, pois o calor excessivo pode causar hipertermia no animal. E também é preciso fazer pequenas pausas, ao menos a cada duas horas, para que o pet possa beber água, fazer suas necessidades fisiológicas e "esticar as perninhas".
Viagens de avião
Voar com o pet nem sempre é uma tarefa fácil. As regras variam conforme a companhia aérea e, por isso, é preciso checar antecipadamente todas as exigências, valores para o transporte, indicações sobre a caixa ou bolsa de transporte, bem como efetuar a reserva, pois há limitação na quantidade de pets transportados em cada voo. O peso, raça e idade do animal são fatores que definirão se o pet pode viajar na cabine com o tutor, no porão ou somente em aviões de carga.
Para cães de raças consideradas ferozes, as regras variam bastante e por isso o tutor deve avaliar as orientações de cada empresa antes de escolher. Já para os cães de pequeno porte, o peso máximo para viajar na cabine com o tutor pode variar entre 5 e 10 kg (incluindo o peso da caixa de transporte). Filhotes com menos de três meses, animais idosos, com problemas renais ou cardíacos devem evitar as viagens de avião.
Outro alerta é para cães e gatos de raças braquicefálicas (com focinho achatado), pois possuem problemas com respiração. “A viagem e o estresse podem ocasionar falta de ar nesses animais. É preciso avaliar muito bem a necessidade dessa viagem e as possibilidades, junto ao veterinário”, alerta Andressa. Há restrições ou impedimento para o transporte de animais dessas raças, idosos ou com determinadas doenças, por isso é preciso se informar antecipadamente.
O animal só deve ser alimentado até três horas antes do início da viagem e ingerir água sem exageros. Como um dos maiores riscos de uma viagem é a desidratação, é importante escolher voos que tenham a menor duração possível. Uma alternativa para ajudar a acalmar o animal é fazer uso de medicamentos fitoterápicos, mas sempre sob orientação veterinária. “O animal nunca deve ser sedado, pois isso reduz a frequência respiratória e coloca o animal em risco”, alerta a veterinária.
Para as viagens nacionais, é necessário apresentar o atestado de saúde contendo informações sobre vacinas, vermifugações e estado de saúde. Já para viagens internacionais, a emissão de um certificado veterinário internacional ou um passaporte para trânsito de cães e gatos é solicitado, mas é preciso conhecer antecipadamente as regras da empresa aérea e as exigências do país de destino. Alguns países chegam a exigir exames específicos ou que o animal permaneça em quarentena.
Estadia
A mala de viagem do pet é um dos itens importantes para se pensar durante a hospedagem. Cama, cobertas e brinquedos preferidos do animal o ajudarão a se sentir “em casa”. Medicamentos de uso contínuo, filtro solar, hidratante para focinhos e patas, acessórios para passeio, além da ração, alimentos úmidos e petiscos que o animal costuma consumir, devem fazer parte da bagagem.
Os passeios ao ar livre devem ser feitos até 10h da manhã e após às 16h, evitando assim que os cães sofram os efeitos do calor excessivo, como mal-estar, queimaduras e até hipertermia. Antes do passeio é fundamental aplicar filtro solar no focinho, ventre e pontas das orelhas, cuidado que deve ser redobrado nos cães de pelagem e focinhos claros. No retorno é importante lembrar de limpar as patas do pet, verificando se algum corpo estranho ficou preso aos pelos, e também aproveitar para hidratar as almofadas das patas, pois elas sofrem com o atrito no chão e temperaturas mais altas. "Essa foi uma das preocupações da docg. ao desenvolver sua linha de produtos”, esclarece Sandra. “Criamos um creme para patas com D-pantenol, manteiga de karité e óleo de oliva que está fazendo muito sucesso”, revela. Já a pelagem dos cães ganha uma dose extra de hidratação com os outros produtos da mesma linha: leave-in e ampola de vitamina.
Para os momentos em que o pet ficar sozinho, vale a dica de deixar uma peça de roupa do tutor com o animal, para que ele se sinta mais confortável com o odor familiar. A higiene, conforto e segurança do local de estadia também devem ser cuidadosamente avaliados.
Sobre a docg
Primeira empresa de vendas diretas de produtos pets no Brasil, a docg. foi lançada no mercado em fevereiro de 2017 pelos empresários Sandra Schuster, Flávio Pigatto (fundadores da DrogaVET, maior rede de farmácias de manipulação veterinária no Brasil) e Juliano Cortes (franqueado DrogaVET há mais de 10 anos).
A experiência com saúde animal motivou o desenvolvimento de produtos diferenciados, como os shampoos livres de parabenos, vaselina ou óleos minerais. Além de sua linha própria de cosméticos, que incluem banho seco, creme para patas, perfumes e uma linha dedicada aos profissionais de beleza e estética animal, a docg. oferece uma grande variedade de produtos em seu catálogo. São itens de marcas parceiras, como acessórios, petiscos, alimentos úmidos, brinquedos e camas.
Mais informações: www.docg.com.br