Na manhã dessa terça-feira (29), aproximadamente 50 pessoas fecharam a avenida Visconde de Mauá em Ponta Grossa. Os manifestantes são motoristas que passaram a noite em frente a um posto de combustível esperando o local receber o abastecimento que estava vindo para o município.
De acordo com o primeiro motorista da fila, Davi Barbosa, conta que chegou às 17 horas de ontem (29) e os funcionários do posto teriam afirmado que o combustível seria vendido para a população. "Nos foi garantido que poderíamos abastecer. Agora temos a informação que a polícia apreendeu a carreta. E nós estamos aqui há horas esperando. Não é justo. Todo mundo aqui depende do combustível para trabalhar", afirmou Barbosa.
Em nota, a Polícia Militar explica que conduziu duas carretas com combustível para o Quartel do 1º Batalhão da Polícia Militar, em Ponta Grossa. " Importante frisar que esse combustível destina-se ao abastecimento de viaturas dos órgãos de segurança da região – Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal, Defesa Civil e Samu – a fim de manter os serviços essenciais à população de forma ordinária, principalmente, durante o feriado prolongado que está por vir", diz a nota da PM.
Por volta das 10h30 da manhã de hoje (29), a Autarquia Municipal de Trânsito chegou ao local da manifestação e liberou a rua em meia pista para os veículos passarem.
A decisão de abastecer os postos de combustíveis em Ponta Grossa dependerá de cada dono de posto, informou o presidente da Associação dos Operadores dos Postos dos Campos Gerais, Hélio Sacchi. Mesmo com a notícia do acordo entre a governadora Cida Borghetti com lideranças dos caminhoneiros na tarde de ontem (28), a decisão de abastecer os postos e vender para a população será do empresário proprietário do posto de combustível.
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