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Entidades pedem fim dos bloqueios de caminhoneiros

Mais uma carreata de apoio ao movimento de paralisação dos caminhoneiros percorreu as ruas centrais de Ponta Grossa na tarde desta terça (30). Caminhões e carros de passeio saíram em buzinaço pela avenida Vicente Machado e, ao som do Hino Nacional, os manifestantes ouviram mensagens de apoio e de descontentamento. Após a passagem da carreata, um grupo chegou a bloquear, temporariamente, a passagem de veículos em frente ao terminal central de ônibus. O terminal da Nova Rússia também teve a passagem interrompida temporariamente, em situações que obrigaram à ação da Guarda Municipal e Polícia Militar.

Transtornos como esses fizeram aumentar o número de entidades que sugeriram ao movimento o término da paralisação, especialmente após decorridos oito dias de manifestos. A direção da Federação Brasileira de Hospitais – FBH, aliada às suas dezesseis Associadas regionais, declarou repúdio ao bloqueio do transporte e do acesso de medicamentos, equipamentos e outros insumos aos hospitais e clínicas. Na segunda-feira, Acipg e Fiep também sugeriram o fim da greve.

A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) emitiu um comunicado, na tarde dessa terça, declarando que a paralisação dos caminhoneiros já atingiu importantes conquistas, e recomendando que os manifestantes encerrem a paralisação. A CNTA aponta entre essas conquistas a redução do preço do diesel por 60 dias e posterior reajuste a cada 30 dias; a isenção na cobrança de pedágio sobre eixos suspensos; a garantia de contratação de 30% do volume de fretes da Conab para os caminhoneiros autônomos, com dispensa de licitação; e a criação de uma tabela de piso de frete. “Porém, a partir deste momento, entrando no 9º dia de paralisação, os caminhoneiros, suas famílias e toda a sociedade começam a sofrer um desgaste desnecessário”, diz a nota.

Caminhoneiros

Até o momento desta publicação, ainda não havia chegado ao fim uma reunião envolvendo representantes do movimento dos caminhoneiros dos Campos Gerais e a governadora do Paraná Cida Borghetti, em Curitiba, que poderia significar um novo acordo para o fim das mobilizações em rodovias.

Protestos continuaram ocorrendo até a tarde dessa terça-feira (Fábio Matavelli)

 

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