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Paraná garante apoio a caminhoneiros que querem trabalhar

As forças policiais do Paraná estão nas ruas para garantir a segurança dos caminhoneiros que decidiram deixar a paralisação, disse a governadora Cida Borghetti na manhã desta quarta-feira (30), durante a apresentação do balanço das últimas ações para liberar o trânsito de cargas. Cerca de 1600 agentes de segurança pública estão atuando em todo o Estado.

Cida reforçou que a determinação é que a ação transcorra com base no diálogo, como tem sido feito desde o início da paralisação. “Vamos dar total apoio a esses trabalhadores que decidiram retomar suas atividades, nos baseando, sempre, na conversa com os líderes do movimento e os setores envolvidos, além de bom senso. Dessa forma, vamos promover o mais rápido possível o abastecimento em todo o Paraná”, disse a governadora.

O chefe da Casa Militar, coronel Maurício Tortato, que coordena o grupo montado para discutir as questões relacionadas à paralisação dos caminhoneiros, disse que ontem a cúpula de segurança pública do Estado se reuniu para alinhar as ações. “Respeitamos o direito de manifestação, mas temos que garantir também o direito de ir e vir dos caminhoneiros, que está na Constituição”, afirmou.

O coronel afirmou que no Paraná não houve bloqueio total de nenhuma rodovia por período muito longo. Segundo ele, até o momento aconteceram situações pontuais que foram resolvidas com a presença da polícia. Outra informação destacada é de que entre terça e quarta-feira foram identificados atividades de indivíduos que não fazem parte do movimento. Eles estariam infiltradas entre os caminhoneiros e a Polícia Civil investiga a ação destas pessoas.

Cida Borghetti anunciou que caminhoneiros terão segurança garantida

Normalidade

Tortato também relatou que, apesar de algumas resistências, a situação do Paraná, tanto na questão de abastecimento dos postos de combustíveis como no fluxo de produtos das diversas cadeias produtivas, caminha para a normalidade. “As cargas estão sendo transportadas e o fluxo de vida da população aos poucos volta ao que era antes”, disse.

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