Na tarde desta quinta-feira (31), a Mansão Villa Hilda, um dos marcos históricos e culturais de Ponta Grossa, recebeu uma visita especial. Clarice Thielen, neta de Alberto Thielen, o empresário e proprietário da mansão, construída em 1926, esteve no local, emocionada ao revisitar o ambiente que marcou sua infância e onde seu avô homenageou a esposa Hilda, criando um símbolo de amor e arquitetura.
Clarice compartilhou lembranças ao caminhar pelos cômodos da mansão, apreciando a disposição dos móveis e a preservação dos espaços. “Está tudo muito lindo, é uma grande emoção estar onde meus avós moraram. Lembro-me da infância, quando brincava com meu avô aqui nesta casa, a qual ele projetou em homenagem a minha avó, Dona Hilda. Ele era muito apaixonado por ela. Nas noites frias e estreladas, ele subia ao torreão para observar as estrelas e admirar a magnitude do céu infinito”, contou.
Outro detalhe que marcou a infância de Clarice foram as decorações natalinas. Segundo ela, todo final de ano a mansão e o terreno eram enfeitados para o Natal. “Tudo ficava enfeitado com fitas, guirlandas e bonecos de Natal; a diferença é que o terreno da mansão era enorme”, relembrou.
História da Mansão Villa Hilda
A história da Mansão Villa Hilda é repleta de significado para a cidade. Construída em 1926, Alberto Thielen a dedicou à sua esposa, Ida Hilda Schust Thielen. A mansão se destaca pela arquitetura imponente e pelo torreão, que oferece uma vista panorâmica da cidade e do céu estrelado, um cenário que encantava o proprietário. Com o passar dos anos, tornou-se um símbolo de Ponta Grossa e, atualmente, é um espaço cultural aberto ao público, abrigando o Museu Aristides Espósito.
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