Leituristas, garis, carteiros e motoboys percorrem todos os dias pela cidade medindo o consumo de água ou luz, ou entregando correspondências, o que acarreta em alguns obstáculos na hora de fazer o serviço. Um deles são os animais de rua ou domésticos, que acabam dificultando o trabalho ou atacando os colaboradores. Parece algo simples, mas segundo um dado informado pela Copel (Companhia Paranaense de Energia), em média, 115 pessoas sofrem com ataques de cães no Paraná. O alvo mais comum são esses trabalhadores por se tratar de serviço que eventualmente precisa entrar nas propriedades.
As mordidas de cães são a segunda maior causa de acidentes de trabalho dentro da Copel, por exemplo. muitos dos casos tem gravidade. Cristiano Kashak é Motoboy e já sofreu com ataque de um cão que chegou a arrancar um padaço da perna, o que dificultou também o seu trabalho por um bom período. "Além de ser dolorido, tem todos os cuidados que a gente precisa tomar com vacina, tem a recuperação, e o tempo que a gente perde sem trabalhar, no meu caso é pior ainda porque eu ganho por dia", explica.
O artigo 936 do novo Código Civil, Lei 10.406 de 2002, determina que: "o dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior".
Medidas que ajudam a evitar esses acidentes:
– Instalar a caixa de correio longe do alcance do cão;
– Avisar sobre a presença de cão no imóvel;
– Manter as vacinas em dia e não deixar o cão solto na rua;
– Na posse de cães agressivos sinalize, em local bem visível, com a placa "CÃO BRAVO".