O delegado Gabriel Munhoz, da 13ª Subdivisão Policial de Ponta Grossa, divulgou uma nota à imprensa comentando um suposto esquema de pirâmide financeira que fez diversas vítimas em Ponta Grossa e cidades da região. O pronunciamento da autoridade policial foi publicado na manhã da quarta (3).
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Segundo o delegado, o caso está sendo apurado como crime contra a economia popular e estelionato. As penas para o crime podem chegar a sete anos de prisão. “Desde as primeiras informações recebidas sobre o caso já realizou diversas diligências tanto para identificar os responsáveis, como também para individualizar o maior número possível de vítimas”, disse Munhoz. Muitas das vítimas já foram ouvidas e outras ainda devem passar por oitivas nessa semana.
Entenda o caso
Viralizaram nas redes sociais diversos relatos de que uma plataforma de investimentos local estaria prometendo retornos a investimentos financeiros de maneira rápida e sem riscos. Há relatos de pessoas que investiram grandes quantidades de dinheiro e, repentinamente, não conseguiram mais sacar os valores. Desde então, os casos começaram a chegar na Polícia.
“A PCPR orienta a população a JAMAIS adentrar em qualquer ‘esquema’ ou ‘investimento’ que faça promessas irreais de lucro ou ganho de capital de forma rápida e anormal das oferecidas no mercado financeiro, vez que tais promessas não passam de um mero atrativo criado propositalmente pelos golpistas/criminosos para angariar o maior número possível de vítimas e consequentemente de lucro”, pontua o delegado.
A PCPR também divulgou que os advogados do suspeito de comandar o esquema procuraram a 13ª SDP na manhã da quarta (3), onde será agendada apresentação para interrogatório. Novas informações sobre o caso devem ser divulgadas em breve.