De acordo com a ONU, mais da metade da população mundial reside em ambientes urbanos. Por isso, manter uma cidade sustentável é um desafio para um gestor. Também chamado de “corredor verde”, o corredor ecológico urbano envolve projetos para unir áreas naturais de uma cidade, criando uma “faixa” exclusiva com grandes volumes de vegetação.
De acordo com Jack Ahern, professor de arquitetura paisagista e um dos primeiros idealistas do projeto, os corredores ecológicos são elementos da paisagem urbana. Esse planejado urbano permite um desempenho ecológico, social e cultural compatível a utilização sustentável do terreno.
Vale ressaltar a proposta de corredores ecológicos abre possibilidade de utilizar componentes da paisagem natural, por meio de restauração e construção.
Principais características de um corredor ecológico urbano
Em primeiro lugar, um corredor ecológico urbano precisa de espaço e o projeto pode variar consideravelmente de acordo com as especificidades de cada região. Com múltipla função, o corredor ecológico pode criar espaços esportivos, recreativos e culturais a grandes áreas verdes.
Em segundo lugar, ao promover a construção de um corredor ecológico urbano, o gestor municipal assume também a proteção da biodiversidade da cidade. Isso porque é possível incluir a construção de espaços ciclovias no projeto de um corredor verde, promovendo a mobilidade não poluente, além da redução de poluição atmosférica.
Outro benefício é a redução da chamada “ilha de calor”. Esse fenômeno climático acontece devido a densidade de asfalto e concreto presente nas cidades, que criam uma espécie de “bolha de calor”. Os corredores ecológicos ajudam a diminuir essas áreas, colaborando para a manutenção térmica das cidades.
Entre as cidades que já possuem corredor verde estão: Nova Iorque (EUA), Cidade do México (México), Madri (Espanha) e Seul (Coreia do Sul).
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