Nos próximos dias, um fenômeno meteorológico conhecido como anticiclone, ou zona de alta pressão, tomará conta de parte do Brasil, impactando diretamente as regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul do país. O sistema anticiclone é caracterizado por uma massa de ar seco e quente e agirá como uma barreira atmosférica, dificultando a formação de nuvens e promovendo um aumento das temperaturas.
A partir do domingo (28), a previsão é de redução na área com temperaturas mais elevadas, sendo que as maiores máximas devem ficar concentradas em Mato Grosso do Sul, São Paulo e no Paraná.
Entretanto, devido à variação da área de abrangência das altas temperaturas, bem como do período (dias consecutivos), e das divergências nas previsões de temperaturas indicada pelos modelos, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) ainda não caracteriza a situação futura como Onda de Calor.
O Inmet explica que utiliza a nomenclatura de Onda de Calor quando a previsão indica que as temperaturas (neste caso, especialmente as máximas) devem ficar 5ºC acima da média mensal pelo período de, no mínimo, dois a três dias consecutivos, em determinada área de abrangência.
O Instituto também ressalta que, a intensidade do aviso (nível amarelo, laranja ou vermelho) está relacionada com a persistência do fenômeno (número de dias consecutivos) e não apenas aos desvios de temperatura absolutos.
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