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Júri condena a 25 anos homem apontado como assassino de Cauane

Foto: Arquivo Pessoal

O Tribunal do Júri de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, condenou a 25 anos de prisão um homem de 40 anos denunciado pelo Ministério Público como responsável pela morte da namorada, Cauane Zavolski Martins, 20 anos.

O crime ocorreu em 29 de janeiro de 2022, mas o corpo da vítima só foi localizado cerca de dois meses depois, no Distrito de Itaiacoca – por conta disso ele também foi condenado por ocultação de cadáver.

O Portal DCmais/Diário dos Campos acompanhou todo o caso. Relembre: Começa audiência do caso Cauane Zavolski

De acordo com as apurações das autoridades policiais que embasaram a ação penal, o crime ocorreu após um jantar de confraternização que teria ocorrido com a família da vítima. Após deixarem o local, Cauane teria ido a um apartamento com o denunciado, agora condenado, não sendo mais vista depois disso. A motivação seria o fato de a vítima manter contato frequente com outra pessoa, um policial militar da reserva, e ter recebido, dias antes da data do homicídio, uma foto dele no celular.

Na sessão de julgamento, ocorrida nesta terça-feira (9), o Conselho de Sentença reconheceu as qualificadoras apresentadas em denúncia pela 10ª Promotoria de Justiça de Ponta Grossa, condenando o réu por homicídio qualificado por motivo torpe, o uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e por ter sido o crime cometido em razão do sexo feminino da vítima (feminicídio).

Segundo réu

O júri também julgou um segundo denunciado, que teria auxiliado a esconder o corpo da vítima em uma propriedade rural na Região do Cerradinho, às margens da PR-513, no distrito de Itaiacoca. Ele foi sentenciado a um ano, três meses de reclusão e 12 dias-multa.

O autor do homicídio, que também foi condenado pelo crime de furto do celular da vítima, já está preso preventivamente e cumprirá a pena em regime fechado.

Além dos dois denunciados, agora condenados, outros dois homens também foram requeridos criminalmente por participação nos fatos. Um deles, por ocultação de cadáver, recorreu da decisão que o submeteu a júri e a ação penal segue em trâmite. A outra pessoa denunciada como co-autora do homicídio está foragida, estando o processo relacionado suspenso.

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