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Casa da Indústria se manifesta contrária ao PL que aumente ICMS no Paraná

Álvaro Scheffer, presidente do Sindicato da Madeira de Ponta Grossa, comenta que as motivações do PL, apresentadas pelo governador não justificam o aumento do imposto (foto: Divulgação Casa da Indústria)

A Casa da Indústria Campos Gerais, do Sistema da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), encaminhou um ofício para todos os deputados estaduais em manifestação contrária ao projeto de lei enviado pelo Governo do Estado, que visa aumentar a alíquota do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias (ICMS).

A entidade representativa de cinco sindicatos patronais da região entende que o momento fiscal em que a economia do estado se encontra, não é razoável o encaminhamento da proposta legislativa e consequente aumento na carga tributária, que interfere de forma expressiva no setor industrial.

Álvaro Scheffer, presidente do Sindicato da Madeira de Ponta Grossa, comenta que as motivações do PL, apresentadas pelo governador não justificam o aumento do imposto, sendo prematuras para o contexto tributário e econômico atual.

“A alegação de não perder arrecadação com os efeitos da Reforma Tributária pela que a PEC 45/2019, ainda pendente de aprovação no Congresso Nacional, não se sustenta, considerando que não foi ainda nem apreciada e que provavelmente será alterada entre o período de 2024 a 2028”, disse Scheffer, salientando que em 2023 o Paraná já promoveu a majoração da alíquota modal para 19%, sendo a mais alta considerando os estados do Sul e Sudeste do país.

União de esforços

O síndico da Casa da Indústria e presidente do Sindimetal, Orceli Alves Martins, entende que o momento fiscal em que a economia do estado se encontra, não é razoável o encaminhamento desta proposta legislativa. Por isso, contamos com sua atuação no sentido de unir esforços para garantir o desenvolvimento econômico do estado. “Os sindicatos patronais da Casa da Indústria lamentam a medida em apreciação na Assembleia Legislativa do Paraná, pois as consequências serão a desaceleração nos investimentos e oneração na produção industrial”, finaliza Martins, que destaca também o impacto no bolso do consumidor final, no preço de produtos e serviços.

Leia mais: Fiep pede retirada de projeto que aumenta alíquotas do ICMS no Paraná

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