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Vídeo: PRF participa de operação conjunta de combate ao furto de cargas

Foto: divulgação/PRF.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) participou, nesta quarta-feira (4), do cumprimento de dois mandados de busca e apreensão em Paranaguá, em operação conjunta contra os crime de furto e receptação de cargas de carretas e trens – popularmente conhecido na região como “vazadas”. A operação foi coordenada pelo Ministério Público do Paraná, por meio do Núcleo de Paranaguá do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e teve participação da Polícia Militar.

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Durante o cumprimento dos mandados, uma pessoa foi presa, pelo crime de receptação, e quatro toneladas de grãos foram recuperadas. O foco do crime é o furto de grãos com destino ao Porto de Paranaguá. Os criminosos arrombam tanques de grãos de caminhões e de trens e furtam a carga, que posteriormente é vendida para terceiros.

“A área de Inteligência da Polícia Rodoviária Federal teve um papel fundamental na operação desta quarta-feira. Esperamos que outras ações policiais conjuntas ocorram em breve na região”, observa Fernando César Oliveira, superintendente da PRF no Paraná. “Estamos desenvolvendo um trabalho integrado com o Ministério Público do Paraná e as polícias estaduais. Somente com essa cooperação entre os órgãos públicos vamos conseguir combater este tipo de crime.”

A operação decorre de provocação da PRF, que tem enfrentado grande resistência dos criminosos, no combate à pratica criminosa. O serviço de inteligência da PRF realizou o levantamento de alvos e locais de receptação, municiando com informações o grupo de trabalho interagências que foi constituído no âmbito da Secretaria de Estado da Segurança Pública do Paraná para combater este crime na região.

“O furto e a receptação de cargas de grãos transportadas pela BR-277 são um problema histórico que afeta negativamente a imagem do litoral do Paraná e do próprio Porto de Paranaguá. Algumas das nossas equipes da PRF já foram inclusive alvo de tentativas de agressão com pedras e disparo de arma de fogo, por parte dos envolvidos nessa prática criminosa”, complementa Fernando.

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