O Indicador de Incerteza da Economia calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) recuou 11,2 pontos de setembropara outubro deste ano e chegou a 110,3 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos.
Com o resultado, o indicador chegou ao menor patamar desde março deste ano. Apesar disso, segundo a FGV, ele ainda tem um comportamento de incerteza alta.
De acordo com a FGV, o levantamento, feito antes do resultado da eleição, sentiu o impacto das pesquisas eleitorais que já apontavam para uma vitória do então candidato Jair Bolsonaro.
“Dado o cenário atual, espera-se que o movimento de queda só seja sustentável se o presidente eleito conseguir aprovar as medidas necessárias para a retomada da sustentabilidade fiscal e de um crescimento econômico mais robusto”, afirma a pesquisadora da FGV Raíra Marotta.
Os dois componentes do indicador tiveram queda: mídia, baseado na frequência de notícias com menção à incerteza (10,5 pontos), e expectativa, calculado a partir das previsões de analistas econômicos (9,5 pontos).