O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) prendeu nesta terça-feira (25) a última suspeita pela morte da advogada Eloisa Guimarães, assassinada em Ponta Grossa em março do ano passado. Segundo as investigações, o crime teria sido realizado a mando do líder de uma facção criminosa responsável por diversos homicídios em Ponta Grossa. Atualmente, ele está preso no Rio de Janeiro.
Morte de advogada
O crime ocorreu no início da noite de 18 de março de 2022, quando o carro em que Eloisa estava, junto de sua assessora, foi alvo de diversos tiros de arma de fogo, no bairro Contorno. O autor dos disparos utilizou um veículo Fiat/Mobi de cor branca, que foi localizado queimado na noite do crime. A advogada morreu ainda no local. A assessora foi levada ao hospital e sobreviveu à ação criminosa.
Um adolescente que estaria na direção do veículo dos criminosos já havia sido apreendido por outras infrações (inclusive homicídios), e o possível atirador e mais um suspeito já morreram, um em suposto caso de “queima de arquivo” e o outro em confronto com policiais.
A arma do crime foi apreendida meses depois do homicídio, em uma outra situação de flagrante envolvendo um dos integrantes da facção. Por meio de perícia, foi constatado que a arma apreendida foi a mesma utilizada na execução da advogada.
Operação Pax
A prisão faz parte da Operação Pax, deflagrada em junho do ano passado pelo Gaeco e pela Polícia Civil, que teve como alvo integrantes da organização criminosa responsável por tráfico de drogas e diversos homicídios na região. Na ocasião, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão nas cidades de Ponta Grossa e São Paulo (SP).