O Hospital da Universidade Estadual de Ponta Grossa (HU-UEPG) implantou, no início do ano, uma nova forma de gestão interna de leitos. Por meio do Núcleo Interno de Regulação (NIR), a equipe desenvolveu painel com informações da ocupação de leitos, disponibilizada em setores de atendimento do Hospital. A iniciativa facilita a gestão interna de leitos e agiliza os internamentos.
Televisores
Os painéis exibem informações de altas, transferências internas e externas, reserva de leito e cirurgias eletivas. “As equipes assistenciais têm acesso visual, com informações destacadas, assim as equipes assistenciais podem preparar a utilização do leito”. A atualização dos dados é feita pelo sistema eletrônico Tasy, além de comunicação com equipes dos setores, feita pela equipe do NIR. “Realizamos a supervisão da utilização das TVs nos setores para manter o funcionamento do equipamento e a planilha disponível 24 horas por dia, disponibilizando informações importantes para otimizarmos a utilização dos leitos para os pacientes”, completa Divonei.
Os gráficos com os dados ficam expostas em televisões, o que facilita a visualização da equipe multiprofissional e a localização em tempo real dos pacientes, conforme destaca Divonei Gibala, chefe do NIR. “Cada unidade de internamento visualiza somente os leitos de internamento de sua unidade. Com as informações em tempo real, a equipe consegue ter acesso visual da ocupação geral do setor como um todo e de sua unidade”, explica.
A diretora geral do Hospital Universitário, Fabiana Postiglione Mansani, ressalta que o sistema tem a capacidade interna de acompanhamento de toda passagem do paciente pelo Hospital. “Cada unidade de atendimento consegue visualizar de maneira real em que situação de encontra esse paciente, quantos dias está internado naquele leito e quais serão os próximos procedimentos. Isso faz com que as equipes consigam fazer nossos leitos girarem com uma velocidade maior”, destaca.
O sistema de regulação criado pelo NIR compreende apenas a organização de leitos interna do Hospital e não corresponde à fila de espera de leitos da região, o qual é responsabilidade da Secretaria de Estado da Saúde. “Desenvolvemos esse sistema, a partir de um estudo da direção técnica, de Ricardo Zanetti, e direção geral, para que a ocupação de leitos se otimize. Quem ganha é a comunidade, porque faz com que diminua as filas de aguardo de leito quando os pacientes já estão no Pronto Atendimento”, finaliza.
(Texto e imagem: Jéssica Natal/UEPG)