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Agricultores produzem 21 mil toneladas de hortifrútis em PG

Os mais de 600 pequenos produtores de Ponta Grossa produzem em média 21 mil toneladas de alimentos hortifrútis a cada ano. Esse levantamento foi divulgado através da Secretaria Municipal de Agricultura e Pecuária e Abastecimento. Os dados fazem parte de um relatório elaborado com estatísticas do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater).

De acordo com o diretor da secretaria, Eldo Lauro Berger, a cidade tem potencial para pelo menos duplicar essa produção nos próximos anos. “Temos que nos organizar. Atualmente, os produtores conseguem abastecer em partes o programa Feira Verde e a alimentação escolar municipal. Mas nós temos uma grande demanda ainda que não consegue ser suprida. Acredito que com um planejamento, vamos conseguir mais que dobrar as produções desses alimentos e não precisaremos trazer hortifrútis de outras cidades”, explica.

Os dados do relatório do Emater apontam que as maiores produções em Ponta Grossa são de batata (8 mil toneladas), tomate (2,4 mil toneladas), alface (1,6 mil tonelada), repolho (1,5 mil tonelada) e cenoura (1,2 mil tonelada). Berger acredita que o clima do município ajuda na plantação dos legumes, verduras e frutas. “Pode-se investir em vários tipos de plantações, que aqui temos condições climáticas e qualidade de terra para produzir. Nos destacamos na produção de alface e batata aqui na região. Já algumas frutas, por exemplo, a banana não conseguimos investir e produzir em grande escala e isso pode ser mudado”, revela.

Além desses alimentos, os produtores também produzem abobrinha, agrião, alho, berinjela, beterraba, brócolis, couve, pepino, pimentão, morango, pêssego e uva.

Planos

Profissionais da Secretaria Municipal de Agricultura e Pecuária e Abastecimento estão estudando a possibilidade de implementar uma central agroalimentar em Ponta Grossa. Diferentemente do que acontece nas grandes capitais, que possuem as centrais de abastecimento (Ceasa), a central do município seria modernizada e tecnológica.

O objetivo é reunir os produtores em apenas um lugar, facilitando assim a venda para a população. “Seria um sistema mais organizado do que é feito hoje em dia e com certeza daria mais lucro aos pequenos produtores. A agricultura familiar é de extrema importância para as cidades. Temos que incentivar a vida no campo, mas com qualidade de vida e de produção”, ressalta Berger. A previsão é que a central possa entrarem funcionamento no mínimo em dois anos.

Em média, mais de 8 mil toneladas de batata são produzidas todos os anos em PG (foto: divulgação)

 

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