Pela primeira vez sem um cargo público em 34 anos, Jair Bolsonaro (PL) vai deixar de receber salário como presidente – mas não ficará desemparado financeiramente, tendo direito, inclusive, à aposentadoria. Porém, não devido à presidência.
Na verdade, são duas aposentadorias: a de capitão reformado do Exército, que já recebe, e a de deputado federal, pelo período que ocupou o cargo, de 1991 a 2018. Juntos, os dois benefícios somam cerca de R$ 42 mil brutos (cerca de R$ 12 mil do Exército e cerca de R$ 30 mil da Câmara dos Deputados).
Bolsonaro também deve receber um salário de seu partido, o PL, do qual será presidente de honra.
Não há aposentadoria para ex-presidentes, mas, sim, outros benefícios vitalícios: quatro servidores para segurança e apoio pessoal; dois veículos oficiais, com os respectivos motoristas; e assessoramento de dois servidores ocupantes de cargos em comissão. Gastos com diárias de hotel, passagens de avião, combustível e seguros também estão previstos. Todas as despesas são pagas pela Presidência da República e constam no Orçamento Federal.
Juntando as aposentadorias e o salário do partido, a renda pessoal de Bolsonaro deve somar R$ 80 mil mensais.
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