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Terreno do ‘Mercado Municipal’ de Ponta Grossa terá novo uso

A novidade deve ser temporária, até a prefeitura decidir o que fazer com o espaço permanentemente

Fotos: José Aldinan/DC

A “novela” do Mercado Municipal de Ponta Grossa está prestes a ganhar um novo capítulo. A prefeitura iniciou uma limpeza do terreno, que fica na área central da cidade, entre as ruas Júlia Wanderley e Comendador Miró, para dar um novo uso – temporário – ao espaço.

De acordo com informações apuradas pela reportagem do portal DCmais, a intenção é que, após a retirada dos entulhos do terreno, a área seja disponibilizada como um estacionamento público de veículos. Se instaurada, a medida deve beneficiar tanto o trânsito, por se tratar de um local próximo ao centro comercial da cidade, quanto a saúde sanitária do entorno.

Porém, a intenção é que a liberação do terreno seja apenas temporária, até a prefeitura decidir se tenta, novamente, construir um mercado municipal de Ponta Grossa ou se destina outro projeto para o local.

Limpeza

Um pedido oficial de limpeza do espaço foi feita em julho pelo vereador Izaias Salustiano (PSB). “A presente proposição tem por objetivo atender reivindicação de moradores da região, pois devido quantidade de entulho e más condições do prédio o espaço está sendo usado por indivíduos de índole duvidosa, as sujeiras acumuladas no local são propícias para o aparecimento de bichos peçonhentos, bem como o mal cheiro devido a lixos que são depositados ali no local”, descreveu o vereador, no texto protocolado no sistema da Câmara Municipal.

Novela do Mercado Municipal

Após a prefeitura, na gestão de Marcelo Rangel, licitar e anunciar a construção terceirizada do novo mercado municipal de Ponta Grossa no terreno, o prédio foi parcialmente demolido em 2019, mas a empresa responsável não terminou o serviço de demolição e nem recolheu o entulho. Devido ao abandono, ela chegou a ser multada em R$ 12 milhões pela prefeitura.

No ano passado a prefeitura, agora na gestão de Elizabeth Schmidt, tentou resgatar o projeto e até promoveu um concurso para escolher um novo projeto arquitetônico para o empreendimento. A intenção é que o ganhador servisse de base para um próximo edital de concessão de exploração econômica que definiria uma nova empresa para construir e gerir o local – mas, até o momento, o processo não teve continuidade.

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