Após três meses mais demitindo do que contratando, em agosto a construção gerou 62 novos empregos formais em PG, tendo como destaque a construção de prédios. Foi o segundo resultado mensal positivo do setor no ano e o quarto desde o ano passado, já que desde 2021 o saldo de empregos da construção em Ponta Grossa só ficou positivo em janeiro e fevereiro de 2021 e abril e agosto de 2022.
O levantamento foi feito pela reportagem do jornal Diário dos Campos e portal DCmais com base nas informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), banco de dados do Governo Federal que foi atualizado nos últimos dias.
Além do próprio resultado, a construção também impulsionou o setor de serviços, que foi líder da geração de empregos formais em PG no mês de agosto. Foram 544 contratações a mais do que demissões, sendo 92 só da categoria “serviços para edifícios e atividades paisagísticas”.
Outros setores
No mesmo mês a indústria gerou 133 novos postos de trabalho formais na cidade, enquanto que o comércio totalizou 62 novas vagas com carteira assinada. Na contramão dos resultados positivos, a agropecuária mais demitiu do que contratou, mas fechou o mês o saldo de apenas -1 vaga.
No total, PG totalizou 809 novas vagas em agosto, mais que algumas das maiores cidades do estado, como Curitiba (+771), Maringá (+680) e Cascavel (+309), mas menos do que outras, como Londrina (+1.111).
Ano
No acumulado do ano de janeiro a agosto, a maior cidade dos Campos Gerais totaliza 36.564 admissões e 33.836 desligamentos; ou seja, possui um saldo de 2.728 novas vagas formais.
O destaque também é o setor de serviços, com +2.278 vagas, seguido pela indústria (+874), comércio (+476) e agropecuária (102). A construção ainda soma um saldo negativo de empregos em PG, de -1.002 postos formais de trabalho.
No comparativo entre os cinco municípios mais populosos do Paraná, Ponta Grossa está em último lugar: nos oito primeiros meses de 2022 Curitiba já gerou 35.591 novos empregos, Londrina 5.433, Maringá 5.291 e Cascavel 4.337.