Uma das mais novas medalhistas de Ponta Grossa nas artes marciais tem apenas 7 anos de idade. Isadora Valentina Tramontim, que pratica o taekwondo, acumulou seis medalhas na estreia no Circuito Municipal da modalidade. Cinco delas de ouro e uma de prata.
Os bons resultados foram obtidos ao longo das três etapas do Circuito, no Poomsae (apresentação de formas e conjunto de movimentos) e na luta da categoria Mirim. A etapa mais recente foi disputada no último sábado (24), na Arena Multiuso de Ponta Grossa.
Faixa laranja, Isadora conquistou os seis pódios em seu primeiro ano de competições. A menina começou a treinar no ano passado sob comando do mestre Jefferson Machado, do Santa Paula. Foi um ano atípico, em decorrência da pandemia, mas o suficiente para que ela conseguisse despontar no esporte na retomada das competições.
“Gosto muito do esporte”, afirma Isadora, estudante da Escola Santa Maria Goretti e que é acompanhada de perto pelo pai, Rodrigo Tramontim.
“Chorei a primeira vez que vi ela competindo”, recorda-se Rodrigo, que escolheu a dedo o taekwondo para formação esportiva da filha. “Sou ex-militar e sempre estive bastante ligado às artes marciais. O taekwondo é uma modalidade que leva ensinamentos de disciplina, respeito de hierarquia e que preserva e protege o atleta”, menciona.
Próximos passos
O objetivo agora é colocar o talento de Isadora Valentina Tramontim – que conta com apoios de Iberá Sementes, Posto Contorno e LF22 – no cenário estadual. A partir de 2023 o calendário paranaense deve ser normalizado com o pós-pandemia e a jovem ponta-grossense deve estar presente nos principais eventos da nova temporada.
“Com manutenção da rotina de treinos e dedicação, um atleta com a idade da Isadora pode se tornar faixa preta dentro de quatro anos”, explica o mestre Maurício Guerra, que acompanhou a entrevista no DC.
Simultaneamente, os mestres querem aproveitar o momento de retomada para alavancar o taekwondo em Ponta Grossa. “Assim como a Isadora, temos muitos talentos na modalidade, mas fica impossível competir com outras cidades do Paraná quando temos dificuldade de levar os atletas para competições”, conclui Guerra.