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Em cinco anos, potencial de consumo de PG salta 38%

Apenas neste ano o índice local cresceu 17%, variação bem superior do que a brasileira

Foto: Arquivo DC

Um dos indicadores que comprova o desenvolvimento econômico de Ponta Grossa é o potencial de consumo da cidade. Em 2022 o valor chegou a R$ 11,99 bilhões, número 17,2% superior nominalmente (sem o desconto da inflação) que o do ano passado.

A variação é maior que a inflação de 2021, que foi de 10,06% (IPCA), maior que a variação regional dos Campos Gerais, que foi de 11% no mesmo período, e ainda bem superior que a evolução nacional – de apenas 1%.

Os dados são dos estudos anuais do instituto de pesquisa IPC Marketing Editora, especializado há quase 30 anos no cálculo de índices de potencial de consumo nacional, com base em dados oficiais.

“Nós olhamos para o PIB não sobre a ótica da produção, mas da demanda. Quanto vai ficar de dinheiro no bolso da população para consumo”, explica o coordenador da pesquisa, Marcos Pazzini.

Com o resultado, a participação de Ponta Grossa no potencial de consumo nacional cresceu 5,5% do ano passado para esse, refletindo uma tendência nacional de desenvolvimento do interior.

Considerando o ranking dos municípios, Ponta Grossa está no 6º lugar da classificação estadual dentre as 399 cidades do Paraná e no 64º lugar dentre todos os 5.570 municípios brasileiros.

Cinco anos

Em cinco anos o salto do potencial de consumo de Ponta Grossa é ainda mais expressivo. Os R$ 11,99 bilhões de 2022 eram R$ 8,67 bilhões em 2018 – uma diferença de 38,3%.

Neste período, tanto a população urbana quanto a rural acompanharam a evolução juntas: na primeira a variação é de 38% e na segunda, 35%.

Classes econômicas

Os números também são positivos aos olhos da luta pela igualdade social. De acordo com o estudo, nos últimos cincos anos as classes econômicas que mais registraram alta no seu poder de consumo foram a D/E, com +77,4%, e a C, com +69,8%. Na classe A a alta é estimada em 17% e na B, em 18%.

Apesar disso, ainda há muitas discrepâncias. Em 2022, a média do potencial de consumo dos domicílios urbanos da cidade é de R$ 99.520 por residência. Porém, da classe A é de R$ 467.463, na B já cai para R$ 165.419, na C para R$ 76.235 e na D/E para R$ 33.648 – o que demonstra que ainda há uma boa luta a ser travada nos próximos 199 anos de Ponta Grossa.

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