Desde o dia 1° de agosto Ponta Grossa aplica a vacina contra a covid nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). A ampliação dos pontos de imunização, no entanto, não tornou a rotina de todos os ponta-grossenses mais simples. Nesta quinta-feira (25), a reportagem do DCmais recebeu reclamação de uma mãe* que não conseguiu imunizar o filho, de 4 anos de idade, com a segunda dose da vacina.
Ela relata que o menino tomou a primeira dose em julho, quando havia o sistema de agendamento. Um mês depois, a aplicação da segunda dose tornou-se uma dor de cabeça.
Vacina contra covid
“Procurei o Posto de Saúde do Santa Paula, às 13h15, para meu filho tomar a segunda dose, mas me informaram que não tinha mais senha para a tarde. Segundo as enfermeiras, são distribuídas 30 senhas pela manhã e 30 à tarde. O posto reabriu às 13h e, às 13h15, não tinha mais senha. Tive que perder meu serviço e ele [filho] perder aula para ir tomar a vacina, que todos têm direito, para não conseguir a vacina”, lamenta.
Senhas
A mãe conta que as enfermeiras sugeriam a ela que chegasse mais cedo com o filho na UBS para tentar conseguir uma senha. “Me falaram que devo ir antes (madrugar) para tentar conseguir uma senha. Depois de madrugar e, se conseguir uma senha, daí a vacinação vai começar às 9h da manhã. Gente, pelo amor de Deus, são crianças e a gente precisa trabalhar”, aponta.
A leitora do DC ainda questiona: “depois que gente não consegue levar para vacinar a culpa é dos pais por não levar, mas quando levam e não aplicam de quem é a culpa?”.
Retorno
A reportagem questionou a Prefeitura de Ponta Grossa sobre quais são os procedimentos de vacinação contra a covid nas Unidades de Saúde, e se o problema relatado é pontual. Até a publicação desta matéria, não houve retorno da administração municipal.