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Comércio da região de PG tem alta nas vendas maior que a do PR

Vista de cima do calçadão de Ponta Grossa
Foto: Arquivo DC

O comércio da região de Ponta Grossa acumulou alta nas vendas no primeiro semestre deste ano, comparado ao mesmo período do ano passado. O volume de vendas cresceu 4,38%, índice acima do total estadual (+2,07%). Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (25) pela Fecomércio PR.

Considerando todas as regiões do Paraná, Maringá foi a com o maior crescimento no acumulado do primeiro semestre, com elevação de 7,99%. Também apresentaram alta acima da local Curitiba e Região Metropolitana (4,73%). Abaixo de Ponta Grossa está o crescimento de +0,64% da região Oeste e as reduções de Londrina (-4,47%) e do Sudoeste (-3,71%).

Segmentos

No semestre os dois segmentos que se destacaram na alta das vendas comércio da região de Ponta Grossa foram os combustíveis (+34,8%) e livrarias e papelarias (+34,1%). Na sequência, figuram calçados (+24,7%), vestuário e tecidos (+23,1%), farmácias (+14,6%) e lojas de departamentos (+3,8%).

Tiveram um movimento estável os supermercados (+0,6%) e óticas e cine-foto-som (+0,3%). Na contramão, venderam menos nos seis primeiros meses desse ano os segmentos de concessionárias de veículos (-10,3%), materiais de construção (-4,8%) e autopeças (-4,2%) – três áreas que apresentaram bons desempenhos durante a pandemia.

Paraná

O comércio paranaense acumulou alta de 2,07% nas vendas do primeiro semestre. Os setores com melhor resultado foram calçados (+36,8%); óticas, cine-foto-som (+26,8%); livrarias e papelarias (+18,7%); vestuário e tecidos (+17%) e combustíveis (+17%).

Por outro lado, os ramos que apresentaram os melhores desempenhos durante a pandemia vêm tendo quedas e retornando ao patamar habitual de vendas: material de construção (-7,84%); móveis, decoração e utilidades domésticas (-3,35%) e farmácias (-0,16%). 

“Com redução de 3,93%, as lojas de departamentos estão sofrendo com a inflação alta e contenção de gastos das famílias, que estão cada vez menos propensas a comprar bens duráveis, que demandam um aporte financeiro maior, conforme demonstra o índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) de agosto”, destaca a Fecomércio.

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