A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) lançou neste mês a nova camisa da Seleção, que visa despolitizar o uniforme e alcançar o público jovem. Entre críticos e amantes do novo uniforme, as reações nas redes sociais permeiam diversos caminhos.
“Camisa feia é sinal de título, vem hexa!’’ escreveu um internauta, comparando a nova amarelinha com as usadas em 1998 e 2002, anos da conquista do tetra e do pentacampeonato pelo Brasil, respectivamente.
As pintas de onça, “representantes da garra brasileira’’, segundo a CBF, também geraram comentários em alusão à novela Pantanal, remake atualmente exibido pela TV Globo. “Parece um mix de camisa de fã clube do filme ‘Procurando o Nemo’ com Pantanal’’, escreveu outro internauta sobre a versão azul do uniforme.
Despolitização
O constante uso político da camisa da seleção brasileira desde o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff em 2016, é um dos fatores pelos quais a CBF e a Nike (fabricante do uniforme), direcionam as ações de marketing para um contexto de união e proximidade com os jovens.
Outra alternativa utilizada pela fabricante para se afastar do âmbito partidário foi proibir a customização de camisas com os nomes do atual presidente e dos presidenciáveis. A proibição se estende para palavras de cunho religioso, político, racista ou palavrões. Todavia, os internautas perceberam que palavras que remetem a religiões de matriz africana foram proibidas, enquanto as de outras crenças estavam liberadas. A Nike afirma que o erro já foi corrigido.
Embora o esforço seja direcionado à amarelinha, somente a versão azul do uniforme foi esgotada no site da fabricante após duas horas do lançamento oficial.
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