Ponta Grossa está há cerca de um mês com parte dos radares sem condições de operação. Isso porque pelo menos dois contratos com empresas responsáveis pela operacionalização terminaram ao final do primeiro semestre, e não foram renovados.
Radares de PG
Em 22 de junho, o Município chegou a demonstrar interesse em realizar uma prorrogação emergencial do contrato com uma das empresas para operacionalizar os radares. A administração pública solicitou que não houvesse desmobilização dos aparelhos e pediu orçamento para prestação de serviços de 40 faixas de radares.
Entretanto, após envio do orçamento por parte da empresa, o Município manifestou verbalmente o desinteresse em firmar a contratação emergencial. Na última semana, a empresa chegou a questionar as razões de declínio e argumentou sobre a importância dos radares para a segurança do trânsito, conforme revelam os trâmites do processo administrativo. A intenção da empresa era obter resposta definitiva para que pudesse retirar os equipamentos. Até a tarde desta quinta-feira (21), não houve retorno formal da administração municipal.
Questionada pela reportagem sobre a tramitação dos radares de PG, o Município apenas informou que “a Prefeitura está com o certame licitatório em andamento”.
Nova licitação
Uma licitação estava prevista para acontecer no último mês, a fim de evitar que a fiscalização fosse interrompida. No entanto, recurso interposto por uma das empresas interessadas impugnou o processo de R$ 8 milhões e atrasou o certame licitatório.
Aferição
Na tarde desta quinta-feira (21), a reportagem do DCmais registrou o momento em que servidores do Instituto de Pesos e Medidas do Paraná (IPEM-PR) trabalhavam em radares no Centro de Ponta Grossa. Os agentes realizaram aferição de equipamentos no local, e também estiveram em outros bairros da cidade.