A mãe e o padrasto do menino Rômulo Luiz Fernandes Borges, encontrado morto em fevereiro, vão ser ouvidos pela primeira vez na Justiça de Ponta Grossa. A primeira audiência do caso está agendada para o dia 24 de junho.
O casal responde pela morte do garoto de 19 anos. Autista, Rômulo foi encontrado morto dentro de casa, no dia 18 de fevereiro, na Vila Liane, em PG. O padrasto estava em casa com o menino na manhã da morte.
A Polícia Civil, por meio do delegado Luís Gustavo Timossi, disse que Rômulo era mantido em cárcere dentro de um antigo banheiro, sem iluminação e ventilação. Por conta dos maus-tratos, o padrasto e a mãe foram presos no dia da morte. Ela, que não estava em casa na hora do falecimento, recebeu liberdade provisória da justiça. O padrasto, em contrapartida, permanece preso quase quatro meses após o caso.
Na primeira audiência haverá a instrução do processo, produção de provas e apresentação de documentos, por exemplo. Além disso, a Justiça vai ouvir as testemunhas de acusação e defesa, além dos dois réus.
A mãe de Rômulo está enquadrada nos crimes de tortura, cárcere privado e fraude processual. Já o padrasto responde pelos mesmos crimes e, também, por homicídio qualificado.
Relembre o caso:
- Ao vivo: rapaz autista é encontrado morto em Ponta Grossa
- Polícia prende mãe e padastro após morte de jovem autista em PG
- Fotos mostram condições da casa onde morava jovem autista
- Caso Rômulo: grupos organizam mobilização por autistas
- Polícia Civil indicia mãe e padastro por homicídio de jovem autista
- Caso Rômulo: mãe e padrasto de menino autista viram réus