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Cães na UEPG fazem sucesso em perfil do Instagram

Foto: Fábio Ansolin

O campus da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) não é um ambiente frequentado apenas por estudantes, professores e pesquisadores. Também fazer parte da comunidade os cães comunitários que, ao longo dos últimos anos, elegeram o ambiente para passear pela grama, curtir a sombra das árvores e aproveitar o espaço aberto. Os animais já fazem parte do campus, e acadêmicos e servidores se acostumaram com eles. Tanto é assim, que até perfil no Instagram eles têm.


O perfil @dogsdauepg não é institucional, mas já tem mais de 1,3 mil seguidores, normalmente as mesmas pessoas que costumam acariciar os bichinhos durante intervalos de aula, ou no trajeto entre uma sala e outra. Com o objetivo de também incentivar a adoção responsável, os administradores capricham na foto, colocam cachorro de gravata, realizam campanhas para arrecadar fundos e comprar ração.

Foto: Fábio Ansolin

Cães UEPG


De acordo com a UEPG, cerca de 24 cães moram dentro do campus da UEPG. O número é móvel, porque o espaço é aberto e muitos são adotados.
Para que os moradores de quatro patas mantenham saúde e bem-estar físico em dia, integrantes da comunidade universitária auxiliam no cuidado e proteção dos bichinhos. O trabalho, sem fins lucrativos, demonstra um sentimento: o amor pelos animais.

Alimentação


Lucia Helena Garrido, do Laboratório de Produção de Medicamentos, começou o trabalho de cuidado dos cachorros do Campus há 14 anos, quando ainda fazia mestrado na UEPG. No início, ela fornecia somente a alimentação. “Agora, os cuidados são mais expressivos, para além da alimentação com ração todos os dias da semana. Agora estamos em torno de 4 a 5 pessoas voluntárias, administrando remédios, antipulgas e agendando exames”. Lucia faz parte do Grupo Fauna, ONG de defesa dos direitos animais e ambientais em Ponta Grossa. A atuação depende da ajuda da comunidade para os atendimentos veterinários.

Inverno


Quando chega o inverno, o grupo é rápido na compra de cobertores e na arrecadação de papelões. “Quando algum deles não está bem ou aconteceu algum abandono, sempre entram em contato conosco e, na medida do possível, acabo encaminhando para a clínica veterinária”, explica Lucia. Quando a idade chega, os cuidados com os cachorros se intensificam. “Todos os cães idosos me marcam bastante, principalmente os que falecem aqui no Campus. Todos ficam com várias dificuldades, principalmente de locomoção e maior sensibilidade ao frio”, adiciona.

Foto: Fábio Ansolin

Cuidados


Marilis de Lara trabalhou por 27 anos como professora do Colégio Agrícola e também tem lembranças marcantes com os cachorrinhos da UEPG. “Quando o Lobo, nosso cão comunitário do Bloco da Educação Física, quase perdeu a visão por briga, o levei no veterinário e hoje está super bem”, relembra. Marilis atua no Grupo Fauna e no Grupo Dogs da UEPG e atua com animais há mais de 20 anos. “Eu levo ração, medicamentos, cobertores, papelões. Quando possível, levo em clínicas para tratamentos e castração, por isso tenho inúmeras lembranças marcantes com eles”, ressalta.

A comunidade interna e externa pode ajudar o Grupo Fauna aqui e o Grupo Dogs da UEPG aqui.

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