O suposto serial killer de Imbituva, preso em 2020 pela Polícia Civil, foi inocentado hoje (30) do primeiro de três processos pelos quais responde. Este primeiro julgamento é referente ao desaparecimento de um jovem de 24 anos em junho daquele ano.
O corpo desta vítima nunca foi encontrado e a defesa do réu, conduzida pelo advogado Renato Tauille, sustentou a tese de que não havia materialidade do crime. Os jurados acolheram a argumentação e absolveram o denunciado dos crimes de homicídio e ocultação.
No dia da prisão (19 de junho de 2020), a Polícia Civil divulgou que o suposto serial killer de Imbituva teria executado o rapaz de 24 anos em um ponto de tráfico de drogas do município por conta de uma dívida de R$ 200,00.
“Não havia prova de que a vítima foi morta na casa do meu cliente e que foi enterrada no fundo da casa, como era a acusação”, diz o advogado Renato Tauille.
Na época, segundo a polícia, o rapaz de 24 anos teria sido morto com três golpes de facão. O veículo da vítima havia sido incendiado e, no entanto, o corpo não havia sido localizado. Quase dois anos depois, o cadáver não foi encontrado – fato em que a defesa se apoiou para obter a inocência no primeiro processo.