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Crescem episódios de selvageria no futebol brasileiro

Foto: Redes Sociais / Grêmio

O futebol brasileiro tem se deparado com o medo por atos de selvageria. Só na última semana, quatro situações distintas envolveram ataque de torcedores a jogadores. Duas aconteceram no Paraná, uma na Bahia e outra no Rio Grande do Sul.

Na terra gaúcha, a partida entre Internacional e Grêmio estava marcada, inicialmente, para 19h do último sábado (26), mas não foi realizada por causa de um ataque ao ônibus da delegação do Tricolor. O ataque ocorreu pouco mais de uma hora antes da bola rolar no Beira-Rio. O Grêmio decidiu que não entraria em campo e o Inter concordou.

O volante Mathias Villasanti, do Grêmio, foi atingido no rosto por uma pedra atirada no ônibus. Ele precisou passar a noite no hospital Moinhos de Vento após exames constatarem traumatismo craniano e concussão cerebral. Além disso, ele teve escoriações no rosto e um trauma no quadril. Villasanti foi reavaliado no domingo de manhã e recebeu alta. Ele passa por monitoramento médico.

A Federação Gaúcha de Futebol confirmou a nova data do Grenal: dia 9 de março, quarta-feira, às 19h, no Beira-Rio. O Grêmio agradeceu às mensagens de apoio recebidas de entidades, personalidades, torcedores e outros clubes.

O Tricolor ainda repudiou outro caso de violência ocorrido no sábado: o ônibus com a delegação do FC Cascavel foi apedrejado na saída do estádio Willie Davies, em Maringá, após o jogo contra o time da casa pelo Campeonato Paranaense. Duas pedras atingiram o vidro traseiro. Nenhum membro da delegação do FC Cascavel se feriu.

Confusão na Vila Capanema

O estádio da Vila Capanema, em Curitiba, também teve confusão. Aos 41 minutos do segundo tempo, torcedores do Paraná Clube invadiram o gramado para agredirem jogadores da equipe, que foi derrotada por 3 a 1 pelo União. O resultado decretou o rebaixamento tricolor à segunda divisão do Estadual. O jogo foi interrompido e posteriormente encerrado.

O Paraná deve ser denunciado no Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná. A pena máxima prevista é perda de dez mandos de campo e multa de R$ 200 mil. A Vila Capanema também pode passar por interdição por falta de segurança.

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