O Conselho Municipal de Patrimônio Cultural (Compac) colocou sob análise o tombamento de um imóvel que fica próximo à Mansão Vila Hilda, em Ponta Grossa. A informação sobre o tombamento preliminar do imóvel publicada em Diário Oficial do Município na semana passada, considerando decisão do Conselho em deliberação ocorrida em 7 de fevereiro.
Próxima à Mansão Vila Hilda
Dessa vez, o foco está em uma residência localizada na Rua Coronel Dulcídio, 999, na esquina próxima à Mansão Vila Hilda, no Centro de Ponta Grossa. De acordo com a Secretaria Municipal de Cultura, o imóvel em questão está no inventário desde o ano de 2014, e foi incluído em um mesmo projeto com outros imóveis de características modernistas. Na reunião do conselho foram discutidas questões da arquitetura e do histórico do imóvel.
A Secretaria não informou quais são os aspectos históricos mas, ao dizer que a arquitetura é modernista, aproxima a avaliação de outras recentes ocorridas no município. Em 2019, dois imóveis considerados modernistas, cujos projetos foram de arquitetos renomados (Vilanova Artigas e Miguel Juliano) deixaram de ter seus tombamentos aprovados.
Recurso
Segundo a Prefeitura, neste momento o Compac está cumprindo o previsto na lei 8.431/2005, que determina que se o proprietário de um imóvel inventariado solicitar a retirada dessa relação de bens, e o conselho entender num primeiro momento que ainda há necessidade de se avaliar mais a relevância, se dará início o processo de tombamento preliminar.
Agora está aberto o prazo para o proprietário apresentar impugnação, com seus argumentos, caso tenha interesse, que representará mais uma deliberação do Compac. Caso não seja aprovado o pedido, acontecerá a sessão pública de tombamento. Só este imóvel está nesse processo no momento.
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