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SP pede que Anvisa autorize vacinação de crianças contra a covid-19

Enfermeira com ampola de dose de vacina contra a covid-19 em sua mão.
Foto: José Fernando Ogura / AEN

O governo de São Paulo vai enviar hoje (3) um ofício à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pedindo que seja autorizada a vacinação contra a covid-19 em crianças de 5 a 11 anos de idade. O anúncio foi feito pelo governador João Doria, que destacou que outros países da América do Sul estão fazendo a imunização nessa faixa etária.

“O governo de São Paulo envia hoje ofício à Anvisa solicitando que autorize com urgência o início do processo de vacinação de crianças de 5 a 11 anos. Lembrando que países como o Chile, a Argentina e a Colômbia já iniciaram a vacinação de crianças”, disse Doria, em entrevista coletiva nesta tarde.

Segundo o secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, apesar das solicitações para uso das vacinas contra a Covid-19 serem feitas pelos fabricantes dos imunizantes, o governo quer “sensibilizar” a agência e os laboratórios para o tema. “Esperamos sensibilizar não só a Pfizer, como a própria Agência Nacional de Vigilância [Sanitária] da necessidade urgente em controlar a pandemia no nosso país. Outros países já vem utilizando a vacinação nessa faixa de 3 a 11 anos, garantindo, dessa forma, a proteção desse grupo, bem como a redução da circulação de vírus e a possibilidade de surgimento de novas variantes”.

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, que desenvolve em parceria com o laboratório chinês Sinovac a vacina contra a Covid-19 – CoronaVac -, disse que o imunizante também é seguro para aplicação em crianças. “A CoronaVac é a vacina mais segura para o uso em crianças e adolescentes. É a vacina que foi mais aplicada nessa população no mundo. Hoje, próximo de 70 milhões de crianças e adolescentes foram vacinadas”.

Máscaras

A previsão do governo estadual é que, no início de dezembro, possa ser liberado o uso de máscaras de proteção facial contra a covid-19 em espaços abertos. Segundo o coordenador do comitê científico do estado, João Gabbardo, se os indicadores da pandemia continuarem a evoluir favoravelmente na mesma velocidade, o uso do protetor poderá ser flexibilizado.

Para isso, de acordo com Gabbardo, será necessário que as internações por covid-19 caiam para menos de 300 por dia e as mortes, na média móvel, para menos de 50 diárias. Também é preciso, segundo o coordenador científico, que mais de 75% da população total esteja vacinada contra o vírus.

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