Maior medalhista paralímpico da história do Brasil, o paulista Daniel Dias disputou a sua última prova na carreira e terminou em quarto lugar. Em janeiro deste ano, o nadador brasileiro anunciou que se aposentaria após os Jogos de Tóquio. A carreira vitoriosa do brasileiro conta com 27 medalhas na competição, sendo 14 ouros, 7 pratas e 6 bronzes.
Em Tóquio, Daniel disputou seis provas e conquistou três medalhas de bronze: nos 200 metros livre (S5), nos 100 metros livre (S5) e no revezamento 4×50 metros livre 20 pontos (deficiência físico-motora).
Em outras duas provas, nos 50 metros borboleta (S5) e nos 50 metros costas (S5), o multimedalhista ficou fora pódio, terminando na sexta e quinta posições, respectivamente.
Nesta edição dos Jogos, o atleta foi afetado por uma reclassificação geral promovida pelo Comitê Paralímpico Internacional. Vários atletas de outras classes passaram para a S5, embora muitos tivessem deficiências menos severas que as do brasileiro.
Natural de Campinas (SP), Daniel Dias tem má formação congênita nos membros superiores e na perna direita. O atleta começou a competir em 2006 por influência do nadador paralímpico Clodoaldo Silva.
Quadro de medalhas
O Brasil caiu uma posição no quadro de medalhas. Ultrapassado pela Holanda, os brasileiros fecharam a quarta-feira (1°) na sétima posição com 48 medalhas, sendo 15 de ouro, 12 de prata e 21 de bronze.
A liderança é da China, que acumula 147 pódios. Os chineses têm 68 ouros – mais que o dobro da Rússia, segunda colocada do quadro com 89 medalhas, sendo 32 ouros. Na sequência aparecem Grã-Bretanha, Estados Unidos, Holanda e Ucrânia.