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Auxílio emergencial deixa de injetar R$ 407 milhões em PG neste ano

Enquanto que no ano passado R$ 432,12 milhões foram enviados a beneficiários da cidade, em 2021 o montante deve somar menos de R$ 25 milhões

Lançado no ano passado como forma de garantir uma renda mínima aos brasileiros em situação mais vulnerável durante a pandemia, já que muitas atividades econômicas foram gravemente afetadas pela crise, o auxílio emergencial foi retomado este ano, mas com valores menores e um público bem mais reduzido – este, cortado quase pela metade em Ponta Grossa. 

De acordo com dados do Governo Federal, em 2021 o auxílio emergencial deixou de injetar R$ 407 milhões na economia da cidade. Os menos de R$ 25 milhões previstos para as quatro parcelas deste ano (pagas de abril e julho) representam uma quantia quase 18 vezes menor que a liberada no ano passado.

Os motivos são dois: a restrição do público beneficiado e a redução de valores. No ano passado o auxílio foi dividido em duas fases. A primeira, de 5 parcelas (abril a agosto), distribuiu valores entre R$ 600 a R$ 1.200 a 100.595 ponta-grossenses. A segunda, de 4 parcelas (setembro a dezembro) liberou parcelas de R$ 300 a R$ 600 a 81.011 pessoas da cidade. Já neste ano os valores liberados caíram para de R$ 150 a R$ 375 e o público atendido soma 53.580 beneficiários.

Parcelas em 2021

A maior parte dos beneficiários ponta-grossenses do auxílio emergencial neste ano está recebendo parcelas de R$ 150. São 24.355 pessoas, o correspondente a 46% do total. Em segundo lugar estão as 17.580 que recebem cotas de R$ 250, que representam 33% do total de beneficiários, enquanto que os 11.345 ponta-grossenses que estão recebendo o valor máximo de R$ 375, são 21%.

Perfil dos beneficiários

O Ministério da Cidadania ainda não revelou mais detalhes sobre o público que está recebendo o benefício neste ano,mas disponibiliza o perfil dos contemplados em 2020. Em Ponta Grossa, a maioria (58,2%) foram mulheres e o cálculo do Governo Federal, baseado na população estimada pelo IBGE, é de que metade (50,7%) da população tenha sido assistida, considerando as pessoas elegíveis e seus membros famíliares.

Por faixa etária, percebe-se que os jovens foram os mais beneficiados. A maioria ficou concentrada entre 25 e 34 anos (25,6% do total), seguida daqueles com até 24 anos (21,5%). Aqueles com idades entre 35 e 44 anos representam 20,8% dos beneficiários, os entre 45 e 54 anos 17% e os com 55 anos ou mais foram 15% dos beneficiários.

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