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O Amor Está No Ar

Bom dia!

Escrevo estas palavras tortas, a poucas horas, de mais um dia 12 de Junho – Dia dos Namorados. Para muitos, uma ocasião de troca de mimos e presentes, e para outros, quem sabe tentar esquecer amores passados, ou então, recordar deliciosos momentos já vividos. E tudo tem início, na palavra “amizade” entre duas vidas, que buscam conhecer-se melhor, tentar o entendimento. É o começo de tudo ou o início do nada. Na sequência, surge então o “compromisso”. Claro, que só vive esta etapa, quando já ocorreu, um ótimo diálogo na fase anterior. Agora é hora da seriedade, de cuidar do presente e planejar o futuro. Alguns celebram este momento, com anéis prateados nos dedos. As demais fases, salvo exceções, já sabemos. Me alegro quando vejo, aquelas reportagens, de casais com mais de 40, 50, 60 anos de feliz comunhão. É sinal, de que a semeadura, foi feita com sementes de qualidade, e com o partilhar do pão. Me entristeço, quando vejo namorados e namoradas, brigando, guardando rancores, ódios e muitos até, partindo para a violência, pois pensam, ser o “proprietário” do outro(a). Não, isto jamais, poderia ser chamado de amor. Isto é doença e gravíssima por sinal. Amar é cuidar, respeitar e compreender. E se as coisas, não saírem como queremos, faz parte do amor, aprender a partir. Outra palavra, que gostaria de destacar, é “silêncio”. Quantos relacionamentos, começam a partir do silêncio, apenas da troca de olhares, sinais com as mãos, troca de mensagens instantâneas, e nenhuma palavra audível. Depois quando aprendem, a escutar a voz um do outro, descobrem o quanto é gostoso, viver os romances, intensos da vida.

Encerro com as palavras do Pe. Fábio de Melo:

“Às vezes penso que respostas virão, às vezes não. Olho ao longe e o que vejo é o espelho do tempo, convicções implorando por adoção. É preciso buscar os recantos onde ainda exista profundidade que favoreça mergulho.”

Para muitos motivo de alegria, para outros motivo de decepções. O amor é assim mesmo, repleto de contradições e significados. Ao contrário, do que muitos possam imaginar, amor não é apenas tardes ensolaradas e noites de lua cheia. O amor nasce e renasce da dor também, do sorriso ou do choro, da companhia e da ausência. Os relacionamentos são semelhantes a quebra cabeças, precisando sempre de peças encaixando-se perfeitamente, mesmo que a paisagem final não seja a mais cinematográfica.

Parabéns a todos e todas, que acreditam no verdadeiro e único Amor com A maiúsculo.

Sexta sextou respectivos leitores(as).

Aquele abraço e mais uma vez obrigado pela companhia diária.

Emerson Pugsley

Elogios, sugestões e críticas: [email protected]

(Imagem deste post emprestada da internet)

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