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Potencial de consumo de PG é o que mais cresce entre as maiores do PR

Em dois anos o potencial da cidade cresceu 17,24%, enquanto que a variação das outras 4 maiores do estado ficou abaixo de 10%

Alessandra Maria de Oliveira tem 2 filhos, um de 7 e um de 13 anos, e conta que o consumo de alimentos em sua casa aumentou porque com a suspensão das aulas presenciais as crianças têm feito mais refeições em casa. Também devido a este fato, ela largou o emprego de motorista de ônibus para cuidar dos filhos (Foto: José Aldinan)

Mesmo com a pandemia, Ponta Grossa deve contar com R$ 1,5 bilhão a mais girando em consumo na cidade neste ano, comparando-o àquele em que nem se cogitava a existência do novo coronavírus. O potencial de consumo da cidade aumentou, de 2019 para 2021, 17,24% nominalmente (sem o desconto da inflação), maior variação entre as cinco maiores cidades do Paraná. 

O levantamento foi feito pelo jornal Diário dos Campos e portal dcmais com base nos estudos anuais do instituto de pesquisa IPC Marketing Editora, especializado há quase 30 anos no cálculo de índices de potencial de consumo nacional, com base em dados oficiais.

Enquanto que nestes dois anos o valor de Ponta Grossa cresceu 17,24%, nas outras quatro maiores cidades do estado as variações não chegaram a 10%. Em Curitiba foi a +4,82%, em Londrina +9,67%, em Maringá +2% e em Cascavel +3,96%.

Rankings

O crescimento de Ponta Grossa também elevou a cidade, que é a quarta mais populosa do estado, também ao patamar de quarto maior potencial de consumo paranaense – em 2019 era a 6ª, atrás de Cascavel, que de 4ª em 2019 passou para 5ª em 2021, e São José dos Pinhais, que de 5º maior potencial de consumo do PR em 2019, passou para 6º em 2021.

No ranking nacional Ponta Grossa também foi destaque de crescimento: subiu de 78ª em 2019 para 69ª em 2021. Londrina também subiu de posição, de 37ª para 35ª, e Curitiba manteve-se em 6ª. Em contrapartida, desceram no ranking nacional Maringá, de 40ª em 2019 para 42ª em 2021, e Cascavel, de 64ª para 72ª.

Alimentação no domicílio é destaque de aumento em um ano

Como de 2019 para 2020 as categorias de gastos sofreram algumas alterações no estudo não é possível fazer este comparativo, mas de 2020 para 2021 o segmento que registrou o aumento mais expressivo no potencial de consumo foi a alimentação no domicílio, que cresceu 17,1% nominais.

O estudo mostra que a pandemia impactou fortemente nos hábitos de consumo do ponta-grossense: além de gastos com alimentação em casa, os outros aumentos do “top 5” foram o potencial de consumo em fumo (+16,7%), bebidas (+16,2%), higiene e cuidados pessoais (+16%) e habitação (15,8%).

Nenhuma categoria registrou baixa na estimativa do IPC Marketing – até porque 2020 foi um ano que sofreu um impacto econômico negativo devido à chegada da doença no Brasil, então naturalmente as expectativas para 2021 são de crescimento.

Porém, no lado inverso da tabela – ou seja, os menores crescimentos – estão na educação (+12%), “outras despesas” (+12,6%), jóias, bijuterias e armarinhos (+13,1%), livros e material escolar (+13,2%) e planos de saúde e tratamentos dentários (+13,4%).

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