O anúncio de um pool de cooperativas do Paraná sobre a construção de uma maltaria entre Ponta Grossa e Carambeí motivou a prefeita do município vizinho, Elisangela Pedroso (PSB). Ela se reuniu com representantes da diretoria da Frísia Agroindustrial, uma das cooperativas empreendedoras, para demonstrar o interesse do Município em sediar a fábrica e apresentar o projeto de infraestrutura da região que está sendo sondada para a sua instalação.
A área em foco fica no limite entre os municípios de Ponta Grossa e Carambeí, à margem rodoviária oposta da Frísia. “Os investidores estão à procura de uma área com boa logística, às margens da PR-151 e nós apresentamos o projeto de retomada de uma obra com pavimentação asfáltica que atende a essas necessidades. Estamos confiantes e oferecemos todo o aporte estrutural para a instalação dessa nova indústria na cidade”, disse Elisangela.
Mas a prefeita de Ponta Grossa, Elizabeth Schmidt, também se apressou em providenciar a logística necessária para o empreendimento de R$ 1,5 bilhão. Em entrevista transmitida ao vivo pelo dcmais, Elizabeth revelou que pediu a mudança do traçado do Contorno Norte, que consta no projeto de concessão das rodovias estaduais e federais no Paraná. “Refizemos o traçado para passar na região da Frísia, da DAF e da futura maltaria”, adiantou.
Novo traçado
Segundo a prefeita de Ponta Grossa, o projeto com o novo traçado foi discutido com os governos estadual e federal “e a sugestão foi muito bem aceita”. A maltaria será feita pelas Cooperativas Agrária (Guarapuava), Bom Jesus (Lapa), Capal (Arapoti), Castrolanda (Castro), Coopagrícola (Ponta Grossa) e Frísia (Carambeí). Estimam gerar 100 empregos diretos e produzir 240 mil toneladas de malte por ano, o que equivale a 15% do consumo nacional.