Por Danilo Kossoski
O índice de infestação pelo Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, está abaixo do verificado no mesmo período em 2020. A informação é do Departamento de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). De acordo com os técnicos, o primeiro Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (Lira) deste ano ficou em 0,4%. No mesmo período de janeiro do ano passado o Lira teve resultado acima de 1%, cerca de 1,2% (caso a cada 100 mil habitantes).
O dado é bem diferente de municípios como Arapoti e Carambeí, que registraram, respectivamente, taxa de 7,5% e de 6,8%. Segundo o município de Carambeí, a taxa aceitável é de 1%.
Para garantir bons resultados e evitar o surgimento de casos de dengue, a prefeitura de Ponta Grossa mantém as mesmas orientações de sempre, em relação aos métodos de combate e prevenção, eliminação de criadouros, além de fazer aplicação de larvicida nos criadouros que não podem ser eliminados. “As equipes só não estão entrando nas casas devido a pandemia, mas estão visitando o terreno e orientando os munícipes, e aplicação de UBV leve [baixos níveis de inseticida] nos casos autóctones e importados”, informou a secretaria, por meio da assessoria de imprensa.
O que a Zoonoses avalia como problema é que agora está chovendo bastante e os possíveis criadouros podem estar cheios de água, ocorrendo a eclosão de ovos. Por isso, agora, é o período mais crítico, depois da seca, com chuva em abundância.
No Paraná
O boletim semanal da Secretaria de Estado de Saúde, emitido nesta semana, mostra que o Paraná tem 2.270 casos confirmados. São 324 casos a mais que o informe anterior, que apresentava 1.946 confirmações. A pasta também publicou o levantamento dos principais criadouros de Aedes aegypti entre 1º e 29 de janeiro de 2021. A 3ª Regional de Saúde, em Ponta Grossa, aparece com risco médio, com a terceira maior taxa de incidência do estado, depois de Paranaguá e Cianorte. (Danilo Kossoski)