Por Luana Souza – dcmais
A Prefeitura de Ponta Grossa, através da Fundação Municipal de Saúde (FMS), alegou que vai aguardar as orientações sobre a compra e o repasse das vacinas contra a covid-19 que será realizada pelo governo federal e estadual.
Ainda no final do ano passado o ex-prefeito Marcelo Rangel assinou um protocolo de intenções para que Ponta Grossa receba o primeiro lote da vacina Coronavac desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. A assinatura ocorreu durante uma viagem do ex-prefeito a São Paulo no dia 10 de dezembro.
Rangel ainda garantiu na época que aproximadamente 2,7 mil doses poderiam estar disponíveis aos profissionais de saúde do município já no final de janeiro de 2021. Em nota encaminhada na manhã de sexta-feira (8), a FMS informou que não houve alterações com relação ao protocolo de intenções assinado pelo prefeito.
Calendário nacional
O governador Carlos Massa Ratinho Jr anunciou, na última quinta-feira (7), em visita à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, que a vacinação no Paraná deve começar em janeiro em profissionais de saúde e comunidades indígenas isoladas. Em seguida, a vacinação se estenderá para os idosos.
Ratinho Jr destacou que haverá doses do imunizante desenvolvido pela Universidade de Oxford e pelo Laboratório AstraZeneca, que no Brasil está sob responsabilidade da Fiocruz.
Segundo Ratinho Jr,o Paraná respeitará o calendário nacional e está se preparando desde o ano passado para receber, armazenar, distribuir e imunizar milhões de paranaenses em 2021.
Ele destacou ainda o processo de regionalização dos serviços de saúde iniciado ainda em 2019 e disse que a Secretaria de Estado de Saúde já trabalha esta estratégia em conjunto com as prefeituras e as regionais há bastante tempo.
Uso emergencial
A Fiocruz informou que o protocolo de uso emergencial do imunizante seria entregue à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na sexta-feira (8). Após a aprovação, o Paraná vai receber parte de 2 milhões de vacinas que serão importadas do Instituto Serum, um dos centros da AstraZeneca para a produção da vacina na Índia. As doses deverão ser as primeiras aplicadas no País, junto com a Coronavac/Butantan.